Cemitério de São José, em Castanhal, recebe grande parte das visitas à noite
O horário de visitação é tradição na região no Dia de Finados
Em Castanhal, no nordeste do estado, a movimentação de visitas aos túmulos dos cemitérios públicos do município nesta quinta (02), Dia de finados, se concentra principalmente a noite. A escolha do horário é tradição na região.
No São José, o maior e mais antigo campo santo, que data de 1898, já foram realizados mais de 30 mil sepultamentos. E segundo a prefeitura de Castanhal, a expectativa é de que ele receba mais 50 mil visitações, que podem ser feitas até as 22h.
Para a dona Rosalina Almeida o horário da noite se torna mais agradável por não ser tão quente. “Há mais de dez anos eu venho visitar o túmulo do meu esposo a noite e mesmo com o grande movimento de gente não fica tão abafado e quente. Só mesmo o calor das velas e isso é normal. Se não fosse permitido a visita a noite seria complicado por causa do sol e calor forte”, disse.
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Um outra tradição em Castanhal, no Dia de Finados, é o encontro dos amigos no cemitério que aproveitam para conversar e relembrar dos entes queridos. “O momento é para lembrar de como eles foram importantes em nossas vidas e aqui em Castanhal a noite de finados é especial. É bom encontrar os amigos, confortar e receber conforto e a gente acaba parando para conversar com pessoas que conheceram nossos entes e ficamos relembrando de como era antes deles partirem. Isso me dá paz e alegria”, contou a servidora pública Ana Danila Santos.
Ao lado do cemitério São José fica o cemitério São Francisco, o mais antigo cemitério particular onde está sepultado o ex governador do Pará, Almir Gabriel. O município ainda tem os cemitérios públicos do Jaderlândia e do Apéu. Na zona rural são mais seis cemitério.
Evangélicos
Evangélicos da Igreja Adventista de Castanhal organizaram vários grupos de voluntários que levaram palavras de conforto aos visitantes nos cemitérios. O projeto denominado Bálsamo é realizado há 16 anos.
“É um projeto que tem objetivo de levar esperança nesse momento de saudade. Então a gente traz a palavra de esperança de que Jesus veio nessa terra e de que ele vai voltar e ressuscitar a todos os entes queridos”, explicou a voluntária Meirian Fernades.
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