Idoso retira tumor que pesava 10 quilos e era do tamanho de uma melancia
Aposentado apresentou a dúvida ao médico quando foi se vacinar contra gripe e descobriu o câncer

Um homem de 71 anos sobreviveu após retirar um câncer que pesava 10 quilos e era do tamanho de uma melancia. O aposentado que vive em Dorset, estado no sul da Inglaterra, estranhou o rápido aumento no peso, e também da barriga, no início do ano passado. Com informações do R7.
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Quando foi se vacinar contra a gripe, Derek Cornelius decidiu perguntar ao médico se era normal o que estava acontecendo com ele. Ele foi encaminhado para fazer uma série de exames. Uma tomografia computadorizada constatou que ele tinha um câncer no estômago que já estava do tamanho de uma melancia.
Pelo menos 90% do estômago de Cornelius estava ocupado pelo tumor. Os médicos informaram que nada poderia ser feito devido ao tamanho que o câncer já tinha. O aposentado teria poucos dias de vida, pois o tumor continuava crescendo e poderia esmagar os órgãos do aposentado.
“Quando uma mulher tem um bebê, eles, geralmente, pesam três quilos. Eu estava carregando o equivalente a trigêmeos. Me disseram que era terminal e nada podia ser feito", contou o assistente social aposentado ao jornal britânico DailyMail.
Segunda opinião salvou a vida do homem
O idoso decidiu buscar uma segunda opinião e viajou até Londres, também na Inglaterra, onde os profissionais de saúde disseram que iriam tentar realizar uma cirurgia de retirada, mas alertaram para a possibilidade de ele morrer durante o procedimento.
"De repente, havia esperança. Quando fui a Londres, me encontrei com o médico e ele me perguntou o que eu gostaria que fosse feito com o tumor. Eu disse que poderia cortá-lo ou explodi-lo com dinamite, contanto que ele o arrancasse de mim", explicou Cornelius à publicação britânica.
Em dezembro de 2021, os médicos retiraram todo o tumor, após três horas de cirurgia. As únicas sequelas que Cornelius teve que enfrentar foram a cicatriz dos 70 pontos que recebeu da virilha ao peito, a perda de um dos rins e uma dormência permanente na coxa direita.
Apesar disso, ele afirma que continua realizando as atividades do dia a dia, como caminhar, correr e dançar com a esposa Pam, de 44 anos.
"Atualmente, vejo minha vida de maneira diferente, porque sinto que tive uma experiência de quase morte. Conto minhas bênçãos todas as manhãs e penso em como sou sortudo. Espero que, quando as pessoas lerem minha história, sempre busquem uma segunda opinião, porque isso pode salvar mais vidas", comemorou Cornelius.
(*Emilly Melo, estagiária, sob supervisão de Keila Ferreira, coordenadora do Núcleo de Política)
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