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Usuários denunciam problemas nas linhas de ônibus Cidade Nova 8 e Guajará-São Brás

Serviço registra atrasos, redução do número de veículos e demora na espera dos passageiros nas paradas, o que aumenta o risco de assaltos

Vitória Reimão (com a colaboração dos leitores Jefferson Aguiar e Cristhyan Silva)
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Os usuários das linhas de ônibus Cidade Nova 8/Presidente Vargas e Guajará/São Brás reclamam do atraso e da escassa oferta de veículos disponíveis. A equipe do Eu Repórter recebeu denúncias de que os coletivos demoraram em média de 30 a 40 minutos para passar, gerando uma série de transtornos aos usuários, que têm seus compromissos atrasados e ainda têm de enfrentar todos os dias a superlotação nos ônibus.

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Para Jefferson Aguiar, morador da estrada da Vila Nova, em Ananindeua, a diminuição das frotas de ônibus após os sucessivos aumentos nos preços dos combustíveis e a não aprovação do aumento das passagens pedido pelos empresários do setor contribuiu para o aumento de queixas. O leitor afirmou que conversou com motoristas da empresa Viação Forte, responsável pelas duas linhas, que teriam informado que apenas oito ônibus de cada frota estão em atividade ao longo do dia. E, ressaltou, aos finais de semana o número de veículos em circulação reduz ainda mais, tornando a espera insustentável.

"Isso acontece toda manhã, de 5h30 até por volta das 10h. A noite, quando muitos trabalhadores e estudantes estão voltando para casa, é ainda pior, pois demora mais de uma hora até aparecer algum veículo da linha Cidade Nova 8/PV ou Guajará/São Brás", informou Jefferson. Ele conta que chegou a entrar em contato com a Superintendência Executiva de Mobilidade Urbana de Belém (Semob) e com a Secretaria Municipal de Transporte e Trânsito de Ananindeua (Semutran), mas não conseguiu nenhum posicionamento sobre o assunto.

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Cristhyan Silva, morador da Cidade Nova 8, afirma que os veículos não têm horário certo para passar e isso resulta no aumento do risco de assaltos nas paradas de ônibus. "Devido aos atrasos, ocorre um acúmulo muito grande de pessoas na parada. Por conta disso, houve, há duas semanas, um arrastão nas paradas que ficam na Rua da Providência", denunciou.

"Já cheguei atrasado no trabalho diversas vezes por conta disso. Às vezes parece que simplesmente não tem ônibus. Já passei uma semana indo para empresa em veículos que apresentaram problemas mecânicos no decorrer da viagem ou paravam por conta de batidas em outros carros. Está difícil e triste a situação dos usuários destas linhas", afirmou Cristhyan.

A equipe do Eu Repórter entrou em contato com a empresa Viação Forte e também com as secretarias de tranportes Semob e Semutran, solicitando nota com esclarecimentos sobre o caso. 

A Superintendência Executiva de Mobilidade Urbana de Belém (Semob) informou que, por se tratarem de linhas de transporte de outro município, a responsabilidade cabe ao órgão competente do mesmo. Semutran e a Viação forte, até então, não deram retorno a respeito da situação.

O Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros de Belém (Setransbel) enviou nota explicando que o uso do veículo individual, assim como o transporte alternativo e por aplicativo, levou um grande volume de passageiros a deixar de utilizar os transportes coletivos. Devido a esta redução de usuários, houve uma adequação proporcional da frota de ônibus. 

O projeto Eu Repórter é uma iniciativa que busca reforçar a proximidade com os leitores e internautas, incentivando ainda mais o jornalismo colaborativo. Para participar das reportagens e conteúdos, compartilhando histórias, denúncias e sugestões de matérias com a redação de O Liberal, basta acessar o site https://eureporter.grupoliberal.com/ ou enviar suas informações para o Whatsapp (91) 98565-7449, onde será iniciada uma conversa diretamente com repórteres da redação. A denúncia pode ser feita de forma anônima.

(*Vitória Reimão, estagiária sob supervisão do jornalista Eduardo Laviano)

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