Mototaxista leva duas crianças sem capacete e é chamado atenção por outro condutor, em Belém
A situação ocorreu na última sexta-feira (14), na avenida Pedro Álvares Cabral

Na última sexta-feira (14), um denunciante anônimo flagrou um motociclista discutindo com um mototaxista na avenida Pedro Álvares Cabral, próximo à travessa Dom Romualdo de Seixas. O denunciante afirma que o motociclista estaria chamando atenção do outro condutor que levava duas crianças sem capacete na moto.
Além de estarem sem capacete, duas crianças já significa excesso de passageiros, como destacou o denunciante anônimo. Os condutores das motos começaram a discutir a partir da travessa Dom Pedro, enquanto ainda estavam dirigindo. A situação durou por dois minutos, até que o mototaxista seguiu viagem, após a chamada de atenção feita pelo outro motociclista.
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"O cara não estava errado em chamar atenção do mototaxista, ele foi imprudente", disse o motorista que flagrou a situação e não quis ser identificado. Ele ainda acrescenta que o trecho da avenida, em que ocorreu a discussão, nunca teve fiscalização.
"Peço aos pais para tomarem cuidado e não alimentar esse tipo de transporte, principalmente para crianças e ainda mais sem segurança, pois o uso do capacete é obrigatório. Também reforço que deve ter apenas um passageiro, além do motorista, para ser conduzido", pontuou o denunciante anônimo.
Por meio de nota, a Superintendência Executiva de Mobilidade Urbana de Belém (Semob) informou que o condutor está cometendo três infrações, de acordo com o Código de Trânsito Brasileiro (CTB). "Andar com lotação excedente, dirigir a moto sem capacete e transportar criança sem observar as normas de segurança".
Com base no texto, conduzir veículo sem capacete e levar criança sem seguir as normas de segurança, são consideradas gravíssimas podendo gerar multa de R$293,47 para cada ato cometido. Quanto a lotação, é visto como infração média, com multa de R$130,16 e 4 pontos na carteira.
A respeito da briga, o comunicado diz que "o fato requer apuração policial, a partir de registro de Boletim de Ocorrência feito pela vítima".
"A Semob informa que mantém fiscalização através de rondas com agentes em viaturas e motocicletas com o auxílio do guincho, para coibir infrações e autuar mediante flagrante. Por Lei os agentes não podem autuar com base em vídeos feitos por usuários e somente por equipamentos autorizados pelo Conselho Nacional de Trânsito (Contran) como exemplo, radares e câmeras de videomonitoramento", diz o texto.
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(Vitória Reimão, estagiária sob supervisão de Camila Moreira, chefe de reportagem de O Liberal)
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