Em Oriximiná, área urbana irregular recebe lixo hospitalar e restos de animais mortos, diz denúncia
População diz que o problema é recorrente e alerta que o local não estaria recebendo fiscalização das autoridades

Moradores de Oriximiná denunciam ao Eu Repórter uma área urbana irregular, localizada na saída do município, na rodovia PA-254, extensão da travessa Carlos Maria Teixeira, no bairro Área Pastoral, que estaria recebendo lixo hospitalar. Segundo a reclamação, o local estaria sem fiscalização das autoridades.
"O lixão fica bem pertinho da cidade, da minha casa até lá leva uns 5 minutos. Além de ser um crime ambiental, isso está colocando em risco a vida de diversas pessoas que passam por lá catando sucatas", disse o auxiliar administrativo Kelcio Jhone, 28, morador da região.
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Procurada pela reportagem, a Prefeitura Municipal de Oriximiná informou que o lixão está no local há mais de 20 anos e que o problema relatado pelos denunciantes não ocorre. "As denúncias são infundadas", comunicou.
Kelcio conta que o lixo jogado na área irregular não passa por nenhum tipo de fiscalização e não seria a primeira vez que moradores denunciam o uso indevido do perímetro urbano. De acordo com ele, em 2021, foram encontrados vários lixos hospitalares, como agulhas, frascos de vacinas e até lençóis de maternidade na área. Alguns materiais, segundo Kelcio, seriam oriundos do Hospital Municipal de Oriximiná, localizado na rua Barão do Rio Branco, do bairro Santa Terezinha.
"Tudo é jogado lá, desde lixo doméstico a restos de gado que vem de matadouro. Isso ocorre desde sempre, pois aqui não existe um incinerador", contou Kelcio.
O projeto Eu Repórter é uma iniciativa do Grupo Liberal, que busca reforçar a proximidade com os leitores e internautas, incentivando ainda mais o jornalismo colaborativo. Para participar das reportagens e conteúdos, compartilhando histórias, denúncias e sugestões de matérias com a redação de O Liberal, basta acessar o site eureporter.grupoliberal.com ou enviar suas informações para o Whatsapp (91) 98565-7449, onde será iniciada uma conversa diretamente com repórteres da redação. A denúncia pode ser feita de forma anônima.
(*Vitória Reimão, estagiária sob supervisão de Camila Moreira, chefe de reportagem de O Liberal)
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