Árvore que caiu há três semanas no bairro do Marco continua no local, diz denúncia
Solicitações foram feitas para a secretaria responsável, mas moradores continuam sem retorno

Uma árvore que quebrou e atingiu a varanda de uma residência na Avenida José Bonifácio, em Belém, está no local desde a tarde do sábado do dia 19. Segundo moradores da área, a árvore quebrou depois de uma forte chuva e ventania, caindo em cima de uma casa, no bairro do Marco.
De acordo com denúncias enviadas à equipe do Eu Repórter, chovia bastante quando a árvore caiu em cima do telhado de uma residência onde mora um casal de idosos. As pessoas da área fizeram, então, uma força-tarefa para recolher os destroços tanto do vegetal, quanto da construção e deixaram no canto da rua, a fim de amenizar a situação. Eles também pagaram uma pessoa para reconstruir a varanda que ficou com uma parte destruída.
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Um denunciante anônimo conta que a árvore já havia dado sinais de que viria ao chão a qualquer momento, pois ela é antiga e está com as raízes à mostra. Solicitações foram feitas para alguns órgãos no intuito de realizar a retirada da árvore do local, mas os pedidos não foram atendidos. "Solicitamos a retirada dela há mais de um ano. A gente sabia que isso ia acontecer uma hora ou outra", diz.
Agora, o entulho está na rua, obstruindo a passagem de pedestres, mas os moradores afirmam que foi o único meio que encontraram para ajudar o casal. Também relatam que metade da árvore continua em pé, correndo risco de queda em uma próxima chuva forte, afirmam denúncias.
A redação integrada do Grupo Liberal solicitou nota para a Secretaria Municipal de Urbanismo e aguarda retorno.
O projeto Eu Repórter é uma iniciativa que busca reforçar a proximidade com os leitores e internautas, incentivando ainda mais o jornalismo colaborativo. Para participar das reportagens e conteúdos, compartilhando histórias, denúncias e sugestões de matérias com a redação de O Liberal, basta acessar o site eureporter.grupoliberal.com ou enviar suas informações para o Whatsapp (91) 98565-7449, onde será iniciada uma conversa diretamente com repórteres da redação. A denúncia pode ser feita de forma anônima.
(Carolina Mota, estagiária sob supervisão de Mariana Azevedo)
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