Saiba como joga Henrique, volante do Remo eleito o melhor em campo contra o Águia, no Parazão

Jovem de 22 anos atua como cão de guarda do meio-campo azulino, caracterizado pelo grande número de jogadores com funções de construção.

Caio Maia
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Imposição. O adjetivo que tanto o técnico do Remo, Ricardo Catalá, cobra da equipe azulina pode definir um dos destaques do time nas últimas rodadas. Revelado na base do clube, o volante Henrique tem chamado a atenção da torcida por estar sempre em cima de cada jogada, correndo o campo inteiro, como um cão de guarda. A postura impositiva do meio-campista de 22 anos, inclusive, rendeu o prêmio de melhor jogador do duelo contra o Águia de Marabá, no último domingo (25), pela sétima rodada do Campeonato Paraense.

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A vitalidade é o ponto forte do jogador, tratado pelo Remo como um diamante a ser lapidado. Devido ao pequeno lastro de partidas das categorias de base do Pará, Henrique ainda precisa evoluir em atributos técnicos e mentais para se tornar um jogador mais completo no setor. Confira os pontos positivos e negativos do jogador dentro de campo.

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Pontos positivos

Henrique pode ser entendido como um volante "agressivo". Ele é aquele cão de guarda, que sai atrás da bola buscando recuperá-la o mais rápido possível. Para exercer isso com precisão, o jovem conta com um bom preparo físico, para correr o várias zonas de campo e pressionar o adversário no momento certo.

Volantes como Henrique costumam ser utilizados em equipes que exerçam pressão alta, ou que tem o meio-campo mais "leve", com rotatividade. Esse é o caso do Remo. Com dois articuladores a frente - Camilo e Jaderson - é necessário que algum jogador faça o "trabalho sujo" e recupere as bolas assim que elas foram perdidas.

Esses pontos positivos - e o encaixe com o estilo de jogo de Catalá - fizeram com que Henrique vencesse a concorrência com jogadores mais experientes, como Daniel e Renato Alves. Ao contrário do jovem volante, ambos atuam em posições mais fixas em frente da área, não dando a mobilidade necessária ao setor.

Pontos negativos

O principal ponto negativo de Henrique - a ansiedade - talvez seja resolvido apenas com o tempo. Quase sempre que não consegue recuperar a bola com rapidez, o volante tem a tendência de cometer uma falta para não perder a viagem. Dependendo do setor do campo em que isso aconteça, o lance pode originar perigo à defesa azulina.

Além disso, falta ao jovem jogador a maturidade de entender o momento em que deve sair da posição para perseguir o adversário, ou se manter no lugar e aguardar a cobertura vinda de outro setor. Essas questões, no entanto, parecem estar sendo cada vez menos frequentes a cada partida.

Parazão

Provavelmente titular do Remo mais uma vez, Henrique deverá entrar em campo com a camisa azulina na quarta-feira (28), diante do São Francisco, em partida adiada pela sexta rodada do Parazão. O jogo terá transmissão Lance a Lance pelo Oliberal.com.

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