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Diretor do Remo busca liberação de bebidas e 100% do público nos estádios: 'Fonte de renda'

Dirson Medeiros vê falta de isonomia da Prefeitura ao haver festas lotadas e estádios com limitações

Pedro Cruz / O Liberal

Durante entrevista o programa Último Lance, de Oliberal.com, o diretor de futebol Dirson Medeiros, do Remo, afirmou que o clube está há mais de um mês tentando a abertura de 100% do público nos estádios de futebol de Belém, além da permissão de venda de bebidas alcoólicas e entrada de crianças acima de 12 anos. Se acatadas, as duas medidas podem alavancar a arrecadação do clube em partidas da Série B e Copa Verde.

Assista à entrevista na íntegra:


De acordo com o dirigente azulino, é uma demanda que já foi atendida em outros estados e deixa o Leão atrás de adversários da Série B em um quesito importante: a arrecadação financeira durante os jogos.

"Estamos batalhando por isso há mais de um mês. A gente não entende porque algumas festas por aí não são fiscalizadas como é fiscalizado o futebol. Em São Luís e Goiânia, que foram nossos últimos dois jogos fora do Estado, podia entrar criança, podia beber dentro do estádio e, aqui, não pode. Qual a diferença de um estádio para uma boate, que é um lugar fechado? Se está aberto para um, tem que estar aberto para o outro. Tem que haver uma isonomia", argumentou Dirson, que prosseguiu.

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"A gente está tentando, tem conversado com os órgãos de segurança. Não tem porque crianças acima de 12 anos, já vacinadas com a primeira dose, não irem. Não tem uma explicação para a gente não poder vencer bebidas alcoólica, que é uma fonte de renda muito grande no estádio. Então estamos perdendo, infelizmente, essa fonte de renda", reclamou.

Ainda de acordo com o diretor de futebol, essa é uma permissão pendente junto à Prefeitura de Belém. Isso porque ele afirma que já houve sinal positivo do Governo do Estado.

Temos conversado internamente. O Fábio [presidente], o Tonhão [vice] e a Valeny [diretora] têm ido para reuniões com os órgãos de segurança, tem batido nessa tecla, mas, infelizmente, a Prefeitura está barrando essa abertura. Pelo Governo do Estado estava maior essa abertura, acima de 50%, e autorizado bebida", afirmou Dirson Medeiros.

Público e renda

Os primeiros jogos do Leão no Baenão após a reabertura do público foram de prejuízo financeiro. Contra Náutico e Coritiba, ainda com 30% de carga, o clube paraense arrecadou menos do que gastou para a realização dos jogos. Contra o Galvez-AC, pela Copa Verde, o borderô aponta déficit de mais de R$ 18 mil.

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O primeiro jogo em que o Remo alega ter tido saldo positivo foi contra a Ponte Preta, na Série B. Com mais de R$ 150 mil arrecadados e quase R$ 80 mil de despesas, o Leão embolsou cerca de R$ 70 mil. No jogo desta noite, contra o Londrina e já com 50% de carga, o clube vendeu todos os ingressos disponíveis.

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