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Atacante do Remo cursava odontologia afirma que pagou multa para jogar no Leão Azul

Rodrigo Pimpão explicou a sua relação com o futebol e falou dos tempos em que tentava conciliar a rotina de treinos e o curso de odontologia no Paraná (PR)

Fabio Will
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O futebol não era o que o atacante do Remo, Rodrigo Pimpão, queria para a vida. O jogador de 34 anos, está pela primeira vez defendendo uma agremiação do Norte do Brasil, mas sua chegada ao futebol possui influência direta do curso de odontologia, graduação que chegou a cursar, mas que os “deuses do futebol” se encarregaram de mudar os rumos da história e fazer de Pimpão um jogador profissional. Natural de Curitiba (PR), Pimpão explicou como foi a sua chegada ao esporte mais popular do país e como foi a negociação com o Remo.

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Pimpão por dois anos cursou odontologia, passou no vestibular da PUC, mas não tinha pretensões de seguir no futebol, foi quando resolveu fazer o mesmo curso que o irmão, mas um campeonato na PUC que as coisas mudaram.

“Nesse momento que eu conheci a minha esposa que é dentista e acabei entrando para o mundo do futebol. Tiveram jogos da faculdade, um rapaz chamado Neto me chamou para jogar futsal pelo Thalia Futsal-PR. Atuei contra o Paraná Clube-PR, fui muito bem e meu tio, que tinha uns sobrinhos que jogavam no clube e perguntou se poderia fazer um teste, fiz e continuei estudando, isso com 19 para 20 anos. Na metade de 2007 pedi um teste no campo, mais de 90 jogadores e acabei me destacando”, disse.

Assista

Nova fase

O jogador ainda tentou conciliar a faculdade e o futebol, mas o bom rendimento dentro de campo e um contrato de quatro anos com o Vasco da Gama-RJ, fizeram Rodrigo Pimpão deixar a odontologia.

“O Paraná me escreveu no Sub-20 e fomos campeões e todos dos juniores subiram para o profissional. Eu e outros jogadores fomos emprestados ao Blumenau-SC, mas meu pai passou por lá, viu a situação difícil e ligou para o Paraná, dizendo que iria levar todos de volta. Quando retornei, comecei a jogar bem, me destaquei, e fui vendido para o Vasco por quatro temporadas. Ai tive que abdicar da odontologia e seguir no futebol”, disse.

A odontologia segue na família

Com a esposa Fernanda dentista, ela teve que abrir mão da profissão para acompanhar Pimpão e criar os filhos, porém, a retomada à odontologia é real, porém, apenas com a sua esposa.

“O sonho da odontologia é da minha esposa, ela abdicou do curso por 10 anos por mim, para criar os nossos filhos e hoje ela está retornando e eu vou para a área administrativa, aí fico administrando a clínica dela”, disse.

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Chegada ao Remo de uma forma diferente

Pimpão chegou ao Remo no início do mês, já presenciou o calor da torcida e fez a sua estreia com a camisa azulina no Baenão. Mas a chegada dele a Belém não foi tarefa tão fácil assim, pois precisou pagar do próprio bolso, uma multa rescisória com o Operário, seu antigo clube, para vestir a camisa azulina.

Sem revelar valores, o jogador teve que pagar a multa rescisória com o Operário-PR para poder vestir a camisa do Remo. Pimpão explicou que o “namoro” vem de antes da temporada, mas que o clube paranaense mudou de ideia e pensou em utilizá-lo no Campeonato Paranaense e expliquei ao Remo.

“Falei com o Bonamigo e com o Fábio Bentes, que após o estadual talvez eu conseguiria deixar o Operário. Aí terminou o campeonato, comuniquei o presidente do Remo e falei que o Operário-PR queria que pagasse a multa, recebi a negativa do presidente do Remo, que não teria como pagar a multa, foi então que abri mão de 50% que tinha para receber do Operário para jogar no Remo. Tanto que falaram que pagaram a multa, mas na verdade eu paguei, eu não recebi”, finalizou.

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Remo
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