Rebaixamento pode causar prejuízo de até R$ 9 milhões ao Paysandu em 2026

Diferença entre cotas da Série B e Série C é grande; com crise financeira e dívidas trabalhistas, cenário preocupa a direção bicolor

Iury Costa
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O possível rebaixamento do Paysandu à Série C do Campeonato Brasileiro em 2026 pode representar um baque financeiro milionário para o clube. A diferença entre as cotas de participação das duas divisões ultrapassa os R$ 8 milhões, o que agravaria ainda mais o momento delicado vivido pelo Papão.

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Na Série B, o valor mínimo garantido pela CBF e pelos contratos de transmissão centralizados foi de R$ 10 milhões por clube em 2024, podendo chegar a até R$ 11,5 milhões, conforme os acordos entre os blocos Liga Forte União e Libra. Além dessa quantia fixa, os clubes ainda recebem bônus por desempenho ao final da competição, o que pode elevar o total recebido durante a temporada.

Já na Série C, o cenário é bem diferente. Cada clube participante recebeu R$ 1,2 milhão de cota de participação em 2024, valor pago pela CBF. As equipes que avançaram ao quadrangular final receberam um acréscimo de R$ 312,5 mil, o que eleva o máximo possível para pouco mais de R$ 1,5 milhão, ainda assim, cerca de nove vezes menor do que o valor pago na Segundona.

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A redução drástica de receita representa um grande desafio para o Paysandu, que já enfrenta dificuldades financeiras. Em novembro de 2024, o clube foi condenado pela Justiça do Trabalho a pagar uma multa de R$ 1,5 milhão por atrasos salariais a funcionários e jogadores.

Além do impacto direto nas cotas de TV e premiações, o rebaixamento tende a afetar também as receitas de patrocínio, bilheteria e sócio-torcedor, que costumam cair quando o clube joga uma divisão abaixo.

Se confirmada a queda, o Paysandu terá de se reestruturar financeiramente em 2026, com um orçamento mais enxuto e menos recursos para montagem de elenco. O clube precisará equilibrar as contas para evitar que o prejuízo dentro de campo se reflita em mais uma crise fora dele.

 

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