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Com apenas 4 pontos, Paysandu iguala marca de time rebaixado na Série B de 2024

A cada rodada que passa, o Paysandu aposta suas armas, mas vem colhendo destroços, cuja responsabilidade já não se sabe a quem pertence

Luiz Guillherme Ramos
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A derrota para o Novorizontino escancarou a crise na temporada do Paysandu em 2025. Sem consistência técnica e tática, com um elenco desmantelado por sucessivas lesões, além de resultados negativos que tiram a paz do torcedor, a direção do clube tenta, de todas as formas, encontrar uma saída honrosa para um problema. A situação bicolor apresenta uma perigosa semelhança estatística: em 2024, ao fim de nove rodadas, o Guarani tinha os mesmos quatro pontos, mas com uma vitória — e, mesmo assim, encerrou o ano rebaixado.

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Paysandu e Guarani estiveram na Série B do ano passado. Ao final da 9ª rodada, o Papão era o 16º, com oito pontos e uma vitória, enquanto o Bugre vinha na lanterna. Após o término das 38 rodadas, o Guarani continuou na lanterna, mas, agora, despachado à Série C. O Papão, por sua vez, escapou da degola e terminou a Segunda Divisão na 13ª posição, com 50 pontos marcados.

A diferença é que, desta vez, o Paysandu ainda não venceu. Tem quatro pontos, todos provenientes de empates, enquanto acumula outras cinco derrotas. Já o time paulista somava uma vitória, um empate e sete derrotas. A cada rodada que passa, o Paysandu aposta suas armas e colhe destroços, cuja responsabilidade já não se sabe a quem pertence. Jogadores, comissão técnica, departamento de futebol, cada um, à sua maneira, ensaia discursos que já não convencem a torcida. O resultado é um só: um clima de velório, como visto na coletiva desta segunda-feira (26), comandada por Roger Aguilera.

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Diante dos repórteres ávidos por respostas, o dirigente fez mea culpa e prometeu mudanças que, segundo ele, já estão em curso desde a chegada de Carlos Frontini, o novo executivo. “Na verdade, o erro é sempre do presidente. Nós identificamos os erros no futebol e fizemos a mudança com a chegada do Frontini, mas o trabalho dele só vai ter efeito agora. Precisamos ir fortes no mercado, mas também consertar o elenco enxuto”, disse.

Nesse contexto, Aguilera prefere não atacar o trabalho de Luizinho Lopes, a quem, pelo visto, trata com a voz da razão, ao reconhecer que o calendário apertado e a enxurrada de lesões impedem qualquer trabalho de ser bem executado.

Próximo compromisso do Paysandu

A partir de agora, o Paysandu só volta a campo no dia 2, próxima segunda-feira, contra o Criciúma, em Belém. Até lá, o clube espera se reorganizar, baixar a poeira e juntar os pedaços para a longa jornada em curso — que tende a ter um final feliz, desde que haja uma mudança sem precedentes, que não repita os maus exemplos dos times de fora. 

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