Após ano dramático, presidente quer que Paysandu se torne SAF: 'modelo de gestão não dá mais certo'

Roger Aguilera revelou que a SAF do clube foi estimada em R$ 300 milhões e destacou que o modelo prevê participação de investidores

Pedro Garcia
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Durante uma participação no canal do YouTube “Fala Abner!”, o presidente do Paysandu, Roger Aguilera, desabafou sobre o atual momento do clube e afirmou que o modelo de gestão do time bicolor não dá mais certo, enfatizando a necessidade de implantação de um modelo de SAF. Ele citou como exemplos o Bahia, adquirido pelo Grupo City, e o Botafogo, comprado pelo americano John Textor, mencionando a transformação desses clubes após a adoção do modelo de SAF.

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“O Paysandu tem que fazer uma SAF. A gente vai continuar nesse modelo de gestão que a gente sabe que não vai dar certo. Precisamos achar um grupo sério: olha o Bahia, cara, todo ano era a mesma história e hoje é outro patamar. O Botafogo, que é um time tradicional, ninguém imaginava que iria ganhar um Brasileiro e uma Libertadores no mesmo ano”, disse Roger.

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Roger também falou sobre o nível de dificuldade desta edição da Série B e contou quais foram os principais desafios que enfrentou durante o primeiro ano no comando do Paysandu. O presidente afirmou que acatar a decisão do ex-executivo de futebol, Felipe Albuquerque, de montar um elenco enxuto prejudicou o Papão. Além disso, mencionou que as dívidas deixadas pela gestão de Mauricio Ettinger comprometeram o orçamento do time para o ano de 2025.

“É uma Série B muito nivelada, mediana, e era um ano em que até poderíamos brigar por mais. Eu acho que o elenco enxuto pesou muito também. No início do ano, você pode ver que muitos jogadores saíram. Estava num momento de indefinição e muitos não queriam vir. Porque a situação financeira é complicada e o torcedor tem o direito de cobrar sempre. Mesmo sendo a maior arrecadação da história, o clube teve um déficit muito grande. A maior parte dessa arrecadação já estava comprometida por causa do ano passado. Coisa de R$ 20 milhões arrecadados foram usados para pagar contas de 2024.”

O dirigente revelou que a Sociedade Anônima do Futebol (SAF) do Paysandu foi avaliada em R$ 300 milhões, valor que considera apenas o departamento de futebol. Essa avaliação se deve ao fato de que um dos modelos de negócio estudados prevê o desmembramento das áreas do clube e a divisão de porcentagem com o comprador.

“A SAF do Paysandu é R$ 300 milhões. A gente fez o valuation dela junto com uma empresa e deu esses 300 milhões. O futebol, é claro, pois tu desmembra do resto. E aí tem vários modelos de SAF, com o clube tendo 20%, etc.”, concluiu.

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