Candidato à presidência da FPF denuncia 'plano' para direcionar eleições à situação; entenda

Através das redes sociais, o candidato Ricardo Gluck Paul criticou a morosidade para a marcação do pleito e diz que interesses pessoais interferem no destino da Federação

Luiz Guilherme Ramos
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O imbróglio que se formou no processo eleitoral da Federação Paraense de Futebol parece não ter fim. Ainda sem data para acontecer, uma das chapas inscritas resolveu se manifestar sobre o que chama de "plano" para manter a casa do futebol sob a administração de pessoas ligadas aos atuais mandatários. A denúncia partiu do candidato e ex-presidente do Paysandu, Ricardo Gluck Paul.

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Conforme a informação divulgada, neste dia 15 de março completam 51 dias da presidência interina, sob o comando de Graciete Maués. Além disso, no mesmo dia 15, deveriam ser realizadas as eleições, sem que nenhuma data nova tenha sido estipulada, mesmo com a entrada do Ministério Público do Estado (MPE) na questão. 

“Há quase duas semanas atrás o MP recomendou que a eleição fosse marcada em 72h, informando que se não fizesse ingressaria com uma Ação Civil Pública - mas a FPF deu de ombros, ignorando solenemente o promotor Sávio Brabo. O MP foi além: informou que o Colégio Eleitoral seja preservado, o mesmo em que os filiados adquiriram direitos em 2021, mas ao que tudo indica não é o que pretendem fazer”, disse Gluck Paul. 

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Ricardo vai além e diz que há um plano em curso que se manifesta pelos bastidores da entidade. “O plano é simples: entregar à Comissão Eleitoral Apartada um grupo de filiados restrito, onde eles possam tentar encontrar alguma chance de sobrevivência. Há quem diga que tentarão até cobrar licença de 2022 para eleição de 2021. Pessoas que passam mais tempo tentando salvar as próprias peles do que gerindo o futebol, e isso explica o lamentável momento que o futebol paraense se encontra”, critica. 

Além de apontar o ‘plano’, o candidato cita quais atores estariam envolvidos, e coloca o nome do atual secretário executivo da entidade, Maurício Bororó, como parte interessada no pleito. “Há em curso um plano da Federação, liderada por Maurício Bororó e Mario Gugu, ambos com interesses pessoais na eleição e com cargos dentro da casa, em diminuir a quantidade de aptos a votar”.

Diante da indefinição sobre as datas, o MP informou que ingressará com uma Ação Civil Pública contra a Federação, considerando a suposta manobra como um ato de má fé, inclusive recomendou que a comissão eleitoral criada para definir o calendário não fosse desfeita, fato contrariado pela FPF, ao definir novos membros para o conselho eleitoral. 

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O atual colégio eleitoral da federação possui 126 filiados aptos ao voto, que são de extrema importância para definir a chapa vencedora, onde, até o momento, concorrem, além de Gluck Paul, Adélcio Torres, pela situação, e a chapa de Paulo Romano, ex-aliado de Adélcio. 

A reportagem entrou em contato com o secretário executivo da FPF, Maurício Bororó, e encaminhou a questão ao presidente da Comissão eleitoral, o advogado Antônio Barra Brito, que declarou neutralidade no assunto. "Eu desconheço as denúncias. Como presidente da comissão, eu prefiro não apresentar nenhum comentário a respeito disso, pois é uma opinião pessoal do pré-candidato, que não retrata a realidade. Eu posso dizer que estar sendo feito conforme a lei. O candidato pode falar o que quiser. A gente tem que manter distância dos candidatos e das opiniões deles”, disse. 

Eleições

Sobre a data das eleições, Barra Brito disse que o edital com a data deve ser publicado nesta sexta-feira (18/03). "Os departamentos da FPF envolvidos já entregaram as informações solicitadas pela presidente e esse material deve ser entregue amanhã, para que na sexta saia o edital com datas e todas as regras", informa. 

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