Com tornozeleira eletrônica, jogador pode ser campeão estadual de futebol

O atacante Yuri de Carvalho foi preso em 2018 e voltou aos campos em 2025 após progressão de regime

Riulen Ropan
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O atacante Yuri de Carvalho da Silva, do Goytacaz, pode levantar a taça da Série B2 do Campeonato Carioca usando um item incomum no uniforme: uma tornozeleira eletrônica. O jogador cumpre pena em regime aberto e segue monitorado pelas autoridades do Rio de Janeiro.

Preso em 2018 por tráfico de drogas, Yuri ficou sete anos detido e deixou a prisão em maio deste ano, após progressão de regime. Liberado para trabalhar, ele voltou aos gramados, mas continua obrigado a usar a tornozeleira.

No último domingo (30), o atacante atuou no empate por 1 a 1 contra o Macaé, no Estádio Moacyrzão, em Macaé. Nas imagens da transmissão do Cariocão TV, a tornozeleira é visível na perna esquerda do jogador.

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Goytacaz e Macaé decidem o título da Série B2 no próximo domingo (7), no Aryzão, em Campos dos Goytacazes. Se o time vencer, Yuri poderá se tornar campeão usando o equipamento eletrônico.

Regulamento não proíbe tornozeleira

De acordo com a Federação de Futebol do Estado do Rio de Janeiro (Ferj), não há qualquer regra que impeça atletas de atuarem com tornozeleira eletrônica. Ou seja, a participação do atacante está autorizada.

Relembre o caso

Em 2018, Yuri defendia o Campos Atlético Associação quando foi preso na Operação Verde Oliva, junto com outras 27 pessoas. Na época, a Polícia Civil afirmou que ele usava sua influência no futebol para facilitar o comércio de drogas.

O atacante passou anos detido na Casa de Custódia Dalton Crespo de Castro. Após a progressão do regime, retornou ao esporte e disputou toda a Série B2 de 2025 usando a tornozeleira.

Segundo reportagem do ge.com, o Goytacaz chegou a pedir à Vara de Execução Penal a retirada do equipamento, mas ainda não recebeu resposta.

(Riulen Ropan, estagiário de Jornalismo, sob supervisão de Vanessa Pinheiro, editora web de oliberal.com)

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