Reality "A Ponte" que contou com participação de paraense Boá vence Emmy 2023

O seriado “A Ponte: The Bridge Brasil" se tornou a única atração brasileira a receber a maior premiação mundial

Bruna Dias
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O paraense Boá estreou na televisão mundial em “A Ponte: The Bridge Brasil", de 2022. O reality, da HBO Max, foi a única produção brasileira que ganhou prêmio na edição de 2023 do Emmy International Awards. Na última segunda-feira (20), nos Estados Unidos, o seriado venceu a categoria de melhor reality show.

O Emmy é considerado o Oscar da televisão, com status de maior premiação da indústria televisiva em todo o mundo, e os vencedores são os projetos com grande relevância e criatividade do mundo, de acordo com a Academia Internacional das Artes e Ciências Televisivas.

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Natural da Ilha do Combu, Boaventura Carneiro Júnior, o Boá, de 28 anos, ficou conhecido ao compartilhar sua rotina em terras paraenses no Tik Tok. Ela mostrava como se faz o manejo do açaí, o preparo da peconha, a retirada do fruto da árvore e toda a cultura que envolve a vida do ribeirinho. Essa vivência foi um dos diferenciais dele no reality.

“As minhas vivências na Amazônia me ajudaram muito no programa, por exemplo, quando cheguei no projeto, nunca vou esquecer, estava com uma temperatura de 14ºC, não tinha um fósforo para acender um fogo, então eu consegui realizar isso de uma forma artesanal. Isso é uma coisa simples para mim, mas para os outros não. A parte dos serviços braçais também era tranquilo, ou por exemplo quando eu ajudava a Polly e Pepita na cozinha, ou na hora de remar, eu tinha essa experiência, conseguia colocar a rede, remar e nadar para pegar o peixe. Ter essa vivência com a floresta, com a mata, de respeitar o espaço, de pedir permissão, isso tudo me ajudou, esse conhecimento ancestral, fizeram a diferença”, disse o paraense.

Em “A Ponte: The Bridge Brasil", os 14 participantes ficaram isolados durante 20 dias. As gravações ocorreram no Legado das Águas, em Juquitiba, em São Paulo, em uma reserva de Mata Atlântica. No local eles precisavam construir uma ponte de 250 metros até uma ilha artificial, onde encontraram um tesouro de R$ 500 mil.

Boá foi o segundo eliminado da edição.

“É uma explosão de felicidade ter participado desse projeto e confesso que eu não esperava essa repercussão, esse alcance, essa forma que 'A Ponte' foi tão longe do projeto. Fazer parte dele foi uma experiência fantástica. E depois que eu participei do reality, as portas se abriram para mim de várias formas. Já posei para fotos de um livro, onde participei da exposição também, já fiz trabalhos para grandes marcas, uma série para Netflix, participei de alguns programas de TV aberta e fechada, dentre outros”, pontua.

O reality foi dividido em oito episódios.

Na Netflix, Boá participou de “Cidade Invisível 2”.

“Foi muito importante ter participado desse projeto e com ele meu trabalho passou a ser visto, foram aparecendo várias oportunidades, de diversos ângulos. Por exemplo, hoje muitas pessoas me ligam para ir no meu restaurante no Combu, até muitos artistas. É muita correria, mas eu estou muito feliz”, finaliza Boá.

O paraense ainda antecipa que está cheio de novos projetos, mas que ele quer manter como surpresa, mas logo logo ele aparece com novidades.

Estavam concorrendo ao Emmy International Awards, outras procuções brasileiras, como: “Cara e Coragem” e “Pantanal”, na categoria Melhor telenovela; “Dossiê Chapecó – O jogo por trás da tragédia”, em Melhor documentário; “Linchamentos”, em Melhor série documental; “O menino maluquinho”, em Melhor animação; e “Quintal TV”, na categoria Melhor programa infantil: factual.

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