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Paulo Vieira mergulha na vida ribeirinha paraense e mostra o que é ser feliz

"Episódio da quarta temporada de 'Avisa Lá Que Eu Vou' mostra a cultura, os personagens e o cotidiano da cidade ribeirinha no nordeste do Pará."

Bruna Dias
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No próximo dia 9 de julho, o público paraense – e brasileiro – vai conhecer um pouco de Cametá, cidade do nordeste paraense, na TV Globo. O município ganhou um episódio inteiro no programa “Avisa Lá Que Eu Vou”, que tem apresentação de Paulo Vieira.

Já exibido no GNT, este é o segundo episódio da quarta temporada. Nele, o público irá conhecer Alex, Kiriku, Gato, Morena Paraense e Iolanda do Pilão.

“Esse programa tem o meu coração e a minha alma. É a coisa que eu mais amo fazer na minha vida. Eu me encontrei nesse programa, e é o momento em que sou mais feliz no meu ano. É quando eu pego a minha mala e começo a andar pelo Brasil para contar as histórias da nossa gente. Esse é um programa que mostra que todo mundo merece luz, todo mundo tem uma história para contar. Todo mundo é protagonista quando a gente está falando do Brasil. E eu acho que essa é a coisa mais bonita. Eu não me vejo como protagonista desse programa. Eu me vejo como alguém que vai lá para dar luz a essas pessoas que precisam ser conhecidas pelo público de casa, que também se reconhece nelas e sente que tem um pouco da sua história contada através delas”, disse o apresentador.

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Entre muitas reflexões feitas durante a gravação, Paulo Vieira destacou o significado da felicidade. Inclusive, ele chegou a dizer que estar em Cametá foi um dos momentos mais felizes da sua vida. O apresentador tem uma forte ligação com o Pará e a região.

“Sou do Norte. Cresci no Tocantins. A minha formação como artista, a minha formação como pessoa e, principalmente, a minha formação estética, são do Norte. Além de ter sido criado no Tocantins, eu sempre rodei muito, sempre andei muito. Vou para o Pará há muito tempo, muito antes de ficar famoso. Desde criança vou ao Pará, principalmente para o interior do estado. Conceição e Redenção são cidades que eu frequentava na minha infância. Quando comecei a fazer show de stand-up, fui ainda mais vezes ao Pará. É um dos estados que sempre acolheu lindamente o meu trabalho. Então, não tem como o meu trabalho não carregar o Norte, porque o meu trabalho vem do Norte. A minha estética como artista é a estética de um artista nortista, e eu tenho muito orgulho disso”, relembra.

Entre tantos encontros vivenciados por Paulo Vieira no “Avisa Lá Que Eu Vou”, ele afirma que sempre quis fugir de um Brasil caricato, optando por estar perto de pessoas que dizem muito sobre o povo do país. Em Cametá, ele conheceu Alex e sua família, que o receberam com uma imensa alegria de viver. Paulo também pescou no rio com o caçula Kiriku e trançou os cabelos com as amigas ribeirinhas de Alex. Além disso, experimentou açaí colhido no pé e farinha da baguda.

O apresentador também bateu um papo com um grupo de mães sobre relacionamentos tóxicos e a felicidade merecida. Ele conheceu outros personagens marcantes do local, como Gato, dono do bar mais original da região; a Morena Paraense, multiartista, drag queen e restauradora de arte sacra; e Iolanda do Pilão, mestra do samba de cacete.

“O Pará é um país, né? Mais que um país, é um mundo inteiro. Então, toda temporada, a gente sempre faz episódios especiais no Pará. É o estado em que mais gravamos programas no 'Avisa Lá Que Eu Vou', e é sempre uma alegria. Amo o Pará. Sinto que o Pará me ama também. É uma relação de amor muito bonita. Acho que o Pará é o lugar em que eu me sinto mais famoso, porque é um amor tão grande, tão genuíno. É um amor de um povo que eu amo tanto também. Então, a decisão de fazer Pará sempre parte de mim. Eu já chego na sala de redação perguntando qual vai ser a cidade do Pará que a gente vai fazer e quais são os programas especiais sobre o Pará. E, desta vez, foi Cametá, porque a gente queria muito mostrar a vida ribeirinha e essa cidade pela qual fiquei apaixonado. Não tinha ido pessoalmente a Cametá, mas a minha guia maior do Pará, Fafá de Belém, tem uma lista de cidades. E toda vez que começo a pré-produção de uma temporada, ela começa o trabalho de embaixadora do Pará, que é me dizer: ‘você tem que ir para tal lugar’, ‘você tem que ir para tal lugar’. Então, Cametá é mais uma indicação de Fafá de Belém”, explica.

Além de todas as histórias levadas na bagagem e também na memória, Paulo Vieira precisou aumentar o tamanho da mala e pagar excesso de bagagem no transporte aéreo. Ele foi presenteado pelos cametaenses com dezenas de mimos gastronômicos, que ocuparam espaços da sua mala. Mas o apresentador também recebeu um barco gigantesco, que é artigo de decoração. Nas redes sociais, ele ficou encantado e grato o mimo.

“Tenho muito amor pelo povo ribeirinho e muita admiração pelo modo de vida dessas comunidades tão conectadas com a natureza, mas, principalmente, conectadas com a vida que importa, com essa maneira de se viver onde o que tem valor são as coisas que realmente precisam ser valorizadas. É uma vida que conheço de perto. O meu tio Zé e minha tia Vera eram ribeirinhos. Eles viviam na beira do Rio Tocantins. Passei algumas férias da minha vida na beira do Rio Tocantins com minha família ribeirinha, e são alguns dos momentos mais felizes que eu já vivi. Tenho muito carinho por essa vida, e fazer esse programa lá foi voltar para a minha infância. Dormir lá com os ribeirinhos foi voltar para uma essência muito profunda daquilo que sou, daquilo em que acredito, e do que quero viver e estar próximo”, diz.

Se ele levou uma bagagem cheia, na ponta da língua também aprendeu um novo dialeto. “Não conhecia (a forma de falar de Cametá), mas já voltei pra casa falando ‘sumano’”, finaliza o apresentador.

 

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