Morre, aos 95 anos, Cláudio Barradas, cônego emérito e um dos fundadores da ETDUFPA
A causa da morte não foi divulgada. O velório dele acontecerá a partir das 17h desta segunda-feira na Catedral Metropolitana

Morreu na manhã desta segunda-feira (30/06), aos 95 anos, o cônego emérito da Arquidiocese de Belém, Cláudio Barradas, nome de grande relevância também para o teatro paraense. A informação foi confirmada por familiares e amigos nas redes sociais. A causa da morte não foi divulgada. As primeiras informações são de que ele estaria hospitalizado e faleceu em um hospital de Belém. Segundo a Arquidiocese de Belém, o velório de Cláudio será realizado na Catedral Metropolitana a partir das 17h, desta segunda-feira.
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Em nota, a Arquidiocese lamentou a partida do cônego, destacando seu legado não apenas como sacerdote, mas também como figura fundamental para a cultura do Estado.
“Atuou como ator, dramaturgo, professor e foi um dos fundadores da Escola de Teatro da Universidade Federal do Pará. Seu nome batiza o Teatro Universitário Cláudio Barradas, espaço que celebra sua trajetória artística e seu compromisso com a formação e valorização das artes cênicas na Amazônia. Elevamos nossas preces pelo descanso eterno deste grande sacerdote e homem de cultura”, dizia o texto.
Trajetória
Cláudio Barradas construiu uma trajetória que uniu fé e arte. Nascido em Belém, em 1930, iniciou sua formação religiosa aos 13 anos, mas também se destacou como jornalista, ator e dramaturgo.
Nos anos 50, atuou como diretor de radionovela na Rádio Clube do Pará e participou de teleteatros da antiga TV Marajoara. No cinema, colaborou com o cineasta paraense Líbero Luxardo em quatro filmes. Foi um dos fundadores da Escola de Teatro da UFPA e teve seu nome eternizado no Teatro Universitário Cláudio Barradas, inaugurado em 2009.
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