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Presa ou morta? Pesquisa mostra desejo do público para Odete Roitman em 'Vale Tudo'

Levantamento indica preferência por prisão ou pobreza como destino da vilã interpretada por Deborah Bloch

Jennifer Feitosa
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A nova versão da novela "Vale Tudo", exibida no horário nobre da TV Globo, já chega com um desfecho conhecido: a morte de Odete Roitman (Deborah Bloch). No entanto, pesquisa do Datafolha revelou que apenas 4% do público gostaria que a vilã fosse assassinada. A maioria prefere alternativas como a prisão (35%) ou a pobreza (47%).

O levantamento foi realizado nos dias 8 e 9 de setembro, com 2.005 pessoas em 113 cidades do Brasil. Um terço dos entrevistados declarou assistir ao folhetim. Entre eles, há forte participação de mulheres, pessoas pretas e das classes D e E. A aprovação do remake é ampla: 65% avaliam a novela como ótima ou boa, enquanto apenas 8% consideram ruim.

Remake repete polêmica dos anos 1980

A discussão sobre o destino de Odete Roitman remete ao ano de 1988, quando a personagem foi vivida por Beatriz Segall. Na época, 38% dos entrevistados em São Paulo defendiam a morte da vilã. Agora, o público prefere que a personagem enfrente outras punições.

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A protagonista Raquel Acioli, interpretada por Taís Araújo, também gera debates. Críticas apontam que sua trajetória, marcada pela perda e necessidade de recomeço, expõe situações de racismo. A atriz chegou a se manifestar contra alguns rumos da trama, mas destacou que as mudanças trouxeram dinamismo à história.

O que a novela representa para os telespectadores

Apesar das divergências sobre o final da vilã, parte do público acredita que "Vale Tudo" continua refletindo a realidade brasileira. A autora Manuela Dias reforçou que o eixo da trama está na relação entre mãe e filha, mas os telespectadores associam a obra a diferentes questões sociais:

  • 38% relacionam a novela à crise e à política;
  • 26% destacam a honestidade e o valor do trabalho;
  • 24% apontam a corrupção e as chantagens, ligadas a personagens como Odete Roitman.

(Jennifer Feitosa, Jovem Aprendiz, sob supervisão de Vanessa Pinheiro, editora web de oliberal.com)

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