Mundo Brega Pará recebe Rhenan Sanches e banda Msynck para celebrar a força do tecnomelody

Valorizando a cultura popular do Pará, o programa inicia bate-papo para discutir a evolução do brega e do tecnomelody, além de projetos atuais e futuros dos artistas

O Liberal
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O programa “Mundo Brega Pará”, fixo na grade do Grupo Liberal, terá mais um episódio, sempre valorizando a cultura local. Transmitido pela Rádio Liberal FM nesta quinta-feira (18/12), às 17h, os convidados são Rhenan Sanches e Josiel Corrêa, da banda Msynck, além do produtor musical, Andinho Farias, e do percussionista, Franklin Furtado.

Além da transmissão pela frequência modulada, é possível acompanhar o “Mundo Brega Pará” pelo canal O Liberal, no YouTube. O programa, apresentado por Ney Messias, diretor de Entretenimento e Radioweb da emissora, tem patrocínio do Ministério do Turismo.

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O cantor Rhenan Sanches carrega um repertório cheio de tecnomelody e brega, somados às suas duas décadas de carreira. Ele já passou pela Banda ARK, Comando Batidão e As Tintas da Banda Calypso, e agora segue carreira solo.

“Sou de uma família de músicos. Cearazinho, meu pai, é cantor; Marli Sanches, minha mãe, é produtora cultural; e Manoel Cordeiro, meu padrasto, é produtor musical e criador da lambada. Então a música já nasceu comigo, fez parte da minha criação. Mas, no início, era tudo como se fosse brincadeira de criança estar no meio deles. Até que, quando cheguei ao ensino médio, na adolescência, comecei a pensar em que curso fazer na faculdade. Ali, decidi que queria iniciar uma carreira na música. Nessa época, minha mãe trabalhava na Banda Calypso e eu pude ver de perto que era possível viver da música paraense e ir além, já que a Calypso já era sucesso no mundo. Ali eu defini que queria investir no brega e na música do Pará”, relembra o artista.

Recentemente, ele lançou o audiovisual “Os Sons Que Vêm do Pará”, gravado na Aldeia Cabana, na Pedreira. O projeto contou com o relançamento de algumas canções que marcaram a música paraense. Além disso, algumas participações também estão no audiovisual, como Edilson Morenno, Nelsinho Rodrigues, Bruno e Trio, Karol Diva, Taty Araújo, Junior e Neto.

“Sou um artista pop paraense, canto os ritmos da nossa terra, sempre trazendo uma linguagem pop e moderna para o nosso som”, pontua o cantor.
O brega mudou muito nos últimos anos, mas segue sendo uma das referências regionais e uma vitrine dos artistas locais para o mundo.

“Graças a Deus, eu bebi da fonte da lambada, do brega, do calypso e do tecnomelody. Quando comecei a produzir meu primeiro disco, a música eletrônica já era o que mais tocava nas aparelhagens, e eu tive a felicidade de iniciar minha carreira na geração das Marcantes. Tem várias músicas minhas que tocam até hoje, então com certeza me vejo muito no tecnomelody, mas me vejo também na missão de fazer um som raiz e contemporâneo ao mesmo tempo. Gravo melody, lambada, carimbó, sempre trazendo alguma novidade ou mistura no meu som”, finaliza Rhenan Sanches.

A banda paraense Msynck é reconhecida como uma das maiores referências do tecnomelody, com diversas músicas autorais e muitos clássicos. Nos vocais estão Josiel Corrêa, que segue como cantor desde o início da banda, e Letícia Talia, que já está há oito anos no grupo.
Com duas décadas de carreira, neste ano eles gravaram um DVD. O projeto “Minha Praia” nasceu da ideia de celebrar e contar a trajetória da banda, além de conectar artistas regionais que compartilham a mesma linguagem musical e a mesma paixão pelo tecnomelody e suas vertentes.

“É com muita alegria que a gente vê a expansão do nosso ritmo hoje. Graças a Deus, estamos ganhando o reconhecimento que o ritmo merece, não só a nossa banda, mas todos os artistas paraenses, que sempre lutaram muito para que isso acontecesse. São muitas músicas, muito sucesso, mas o nome brega, por muito tempo, foi discriminado. A galera tinha vergonha de assumir que era bregueira, que gostava e até curtia as músicas”, antecipa o cantor.

Josiel Corrêa acrescenta que, há algum tempo, o brega ficava limitado à região Norte, no Pará, Amapá e Amazonas, avançando um pouco para o Nordeste, com o Maranhão. Hoje, porém, o cenário é bem diferente: “O público de fora está consumindo muito. A gente conseguiu furar uma bolha e estamos fazendo shows no Sul do Brasil. Já estivemos também no Tocantins, em São Paulo e no Rio de Janeiro. Está havendo muita procura pelo nosso gênero nesses outros estados. A gente fica feliz demais com isso, sem dúvidas.”

 

 

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