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Exclusivo: Luiz Carlos, do Raça Negra, relembra momento marcante em Belém

No próximo dia 14, a banda retorna ao Pará para uma grande apresentação

Bruna Dias
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Com mais de 40 anos de carreira, o Raça Negra é um dos grupos de pagode mais tradicionais do Brasil. Formado em 1983, o grupo é dono de alguns dos maiores clássicos do ritmo, que seguem nas playlists de diversas pessoas até hoje.

O público do Pará vai poder assistir ao Raça Negra de pertinho. O grupo se apresenta em Belém no próximo dia 14 de agosto, no estádio Mangueirão. No line-up, ainda estarão Paulo Ricardo e Fruto Sensual.

Os primeiros sucessos da banda vieram logo no álbum de estreia, Raça Negra Vol. 1, lançado em 1991. Atualmente, somando essas décadas de carreira, eles podem falar da solidez dessa trajetória e de um legado para a música brasileira.

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“Eu sinto que o maior legado que deixo com o Raça Negra é ter levado o samba romântico para todos os cantos do Brasil. Minhas músicas fazem parte da vida de muita gente, atravessaram gerações, e isso me deixa muito orgulhoso”, analisa o vocalista Luiz Carlos.

Por falar nele, certamente o cantor é uma das maiores referências do grupo para o público. À frente do Raça Negra desde a sua formação, Luiz Carlos tem presença marcante na cena brasileira, seja pela voz ou pela presença de palco.

Mesmo somando mais de 40 anos de estrada artística, o Raça Negra é um grupo que tem fãs de todas as idades. Seja na web ou na vida offline, é possível encontrar pessoas de diferentes gerações cantando as músicas do grupo, de crianças a idosos.

“Acredito que isso acontece porque as músicas do Raça Negra falam de sentimentos que nunca saem de moda. Amor, saudade, alegria… todo mundo vive isso em algum momento. E sempre procurei manter a essência sem me afastar do público”, pontua o artista.

Sempre com a agenda de shows lotada e viajando pelos quatro cantos do país, o Raça Negra se mantém em alta não só nas plataformas digitais, mas também com apresentações esgotadas, isso mostra o quanto eles conseguem se manter ativos na cena. É bom pontuar também que, mesmo com as peculiaridades existentes no Brasil, o Raça Negra consegue unir o público em um único coro quando toca “Cheia de Manias”.

Logo na introdução da música já é possível ver o público animado. Vale lembrar que a canção foi lançada em 1992 e, até hoje, está em alta. “No Norte, as músicas ‘Cheia de Manias’ e ‘Cigana’ são sempre muito pedidas. Mas cada cidade tem uma história diferente com as músicas do Raça Negra, e isso é muito especial para mim”, conta Luiz Carlos.

E se essas são as preferidas dos nortistas, podemos dizer que são do Brasil todo também. Com certeza, elas farão parte do setlist do show em Belém. “O público pode esperar uma noite inesquecível. Vou levar os grandes sucessos que o público ama cantar e preparar algumas surpresas. Meu show com o Raça Negra é sempre para emocionar e fazer todo mundo cantar junto do começo ao fim. Belém merece uma festa linda”, antecipa o cantor.

Por falar no Pará, o Raça Negra, durante as últimas quatro décadas, desembarcou no Estado em diversas ocasiões para se apresentar. Por conta disso, Luiz Carlos lembra uma história marcante em solo paraense: “Tenho muitas histórias! O povo do Pará sempre me recebeu com muito carinho. Teve uma vez que choveu muito durante o show e ninguém foi embora. Ver todo mundo cantando comigo, molhado, mas feliz, foi emocionante. Essas coisas ficam na memória”.

MÚSICA

Mesmo sendo um grupo com fãs fiéis e público presente nas apresentações, o Raça Negra está sempre pensando em novidades para o mercado, como, por exemplo, a gravação de músicas inéditas em um novo projeto musical.

“Tenho planos de gravar, sim. Sempre penso em novidades. O público conhece meus clássicos, mas sei que gosta de ouvir algo novo também. Então, podem esperar surpresa vindo aí”, antecipa.

Com quase dois milhões de seguidores no Instagram e mais de 3,5 milhões de inscritos no canal do YouTube da banda, o Raça Negra, como foi dito, sempre se reinventa para acompanhar as atualizações do mercado. Uma delas é essa entrega de conteúdos online. Em paralelo, muitos artistas atuais produzem músicas mais curtas, com refrões que caibam em postagens — mas essa nova demanda da música não é o perfil do Raça Negra.

“A música sempre muda com o tempo. Hoje, as redes sociais mandam muito. Eu respeito isso, mas acredito que música boa, com sentimento, vai tocar as pessoas, independente da duração. Tento acompanhar as mudanças sem perder a essência do Raça Negra”, finaliza Luiz Carlos.

Agende-se

Data: 14 de agosto
Hora: 21h
Local: estádio Mangueirão 

 

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Música
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