Conheça a história da 'Cheia de Manias', a música 'didididiê', da banda Raça Negra
Recentemente, Luiz Carlos contou como o hit foi renovado antes de sair no quarto disco da banda, em 1988

A banda Raça Negra tem uma carreira repleta de sucessos nacional e internacionalmente. Em agosto, o grupo volta a Belém para mais uma apresentação, desta vez acompanhado do cantor Paulo Ricardo. Donos de hits que marcaram épocas e gerações, os pagodeiros têm em "Cheia de Manias" um de seus maiores clássicos — lançado em 1988 no quarto álbum da formação. Em entrevista recente, Luiz Carlos, vocalista da banda, revelou detalhes inéditos sobre a evolução da música, que até hoje passa por transformações.
Com mais de 40 anos de trajetória, o Raça Negra conquistou fãs de todas as idades, consolidando-se como um dos maiores nomes do samba romântico no Brasil. Curiosamente, "Cheia de Manias" foi composta em 1974, mas só chegou ao público após várias adaptações. Segundo Luiz Carlos, a versão original era bem diferente, e as mudanças continuam: hoje, a canção inclui até um trecho da Nona Sinfonia de Beethoven.
"Se ouvir a primeira gravação, você não gosta. A introdução era outra. Só fui gravá-la em 88, depois de quatro discos. Quando entrou no álbum certo, virou sucesso. Nos DVDs, renovamos a faixa. Incluímos a Nona Sinfonia na introdução — ideia do Alexandre Pires. Agora todo mundo canta assim. É incrível ver meninas de 10, 12 anos cantando ‘Digê digê iê’. E sabe quando eu fiz essa música? Em 74! E até hoje a galera canta", contou o cantor.
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Raça Negra no Mangueirão
O show em Belém será realizado no estádio do Mangueirão, no dia 14 de agosto, às 21h, com um repertório repleto de clássicos. Recentemente, a banda participou do DVD de aniversário de 20 anos de carreira de Léo Magalhães, onde revisitou sucessos como "Vida Cigana" e "Me Leva Junto com Você". A parceria reforça a versatilidade do grupo, que já colaborou com grandes nomes como Roberto Carlos, Alcione, Tim Maia, Jorge Ben Jor e até Pelé.
O evento "Raça Negra & Paulo Ricardo" integra a programação de 4 anos do site O Antagônico. Os ingressos (de R$ 30 a R$ 240) estão à venda na Bilheteria Digital. Com uma história que começou em 1983 e hits desde o álbum de estreia (Raça Negra Vol. 1, 1991), a banda segue como uma das mais influentes do pagode brasileiro.
(*Gustavo Vilhena, estagiário de Jornalismo, sob supervisão de Bruna Dias, repórter do núcleo de Cultura)
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