CONTINUE EM OLIBERAL.COM
X

Espetáculo ‘A Bela e a Fera’ inicia sua segunda temporada em Belém

Com orquestra ao vivo e talentos locais, a adaptação de Bárbara Gibson será apresentada durante o VII Encontro de Canto da Amazônia

Gustavo Vilhena*
fonte

A livre adaptação paraense do conto “A Bela e a Fera” transforma a Igreja de Santo Alexandre, no centro de Belém, em um palácio encantado. Produzida pelo projeto “Ópera Estúdio”, a montagem contou com a parceria da “Liga do Teatro”, além da dramaturgia e direção cênica de Bárbara Gibson e da direção-geral e musical de Pedro Messias. O espetáculo terá a trilha sonora clássica executada ao vivo pela Orquestra Sinfônica da Fundação Carlos Gomes na segunda (29) e na terça (30), a partir das 20h, na Cidade Velha, em Belém.

A montagem chega à segunda temporada após o sucesso de público das primeiras apresentações em junho. Desta vez, a clássica história será encenada como parte da programação da 8ª edição do Encontro de Canto da Amazônia (ENCANTA), promovido pela Fundação Carlos Gomes por meio do projeto de extensão Ópera Estúdio. O evento é voltado para a formação de cantores líricos e para a realização de concertos, óperas e teatro musical.

VEJA MAIS

image Orquestra Jovem Helena Maia se apresenta no aniversário do Teatro Experimental Waldemar Henrique
A apresentação inicia por volta das 19h com entrada gratuita para o público

image ‘Fiz da vida uma canção’ chega ao Teatro do SESI e mostra o universo de Waldemar Henrique
Espetáculo marca a volta ao palco da atriz Astrea Lucena e revela cenas do dia a dia do maestro e faz parte do Festival SESI Cultura Amazônia em Cena

Para a atriz Glaucia Mesquita, que interpreta a protagonista Bela, o processo tem sido desafiador e transformador. “Cantar com orquestra ao vivo é indescritível. O desafio é gigantesco, principalmente por ser uma peça tão conhecida e amada. Sempre queremos entregar o melhor de nós a cada ensaio. Cada experiência no palco é única; a gente nunca se acostuma. O fazer artístico é um esforço coletivo e tenho muita sorte de estar com uma equipe que me permite experimentar, ainda mais sendo a minha primeira protagonista”, conta.

A atriz, que também atua como médica, vê interseções entre as duas profissões. “Ser artista definitivamente aprimora minha habilidade de ser empática e atenta aos detalhes no consultório, e vice-versa. Tudo parte da escuta atenta, de encontrar nuances e de buscar compreender pessoas e vivências", ressalta.

A dramaturga e diretora cênica Bárbara Gibson reuniu na adaptação elementos de diversas versões da obra: da animação de 1991 à versão live-action e ao musical da Broadway. “Tenho mais afinidade com o desenho da Disney, porque cresci assistindo. Mas também incorporamos o live-action de 2017 e o musical. Minha tentativa foi usar todas as linguagens como base para criar algo com a cara do nosso grupo”, explica.

Responsável pela direção musical e geral do espetáculo, o coordenador pedagógico da Fundação Carlos Gomes, Pedro Messias, espera que o público seja contagiado pela história e, principalmente, perceba a importância da formação artística local. "Tenho a expectativa de que o público se conecte conosco e compreenda que tudo aquilo é o resultado de um processo longo, profundo e técnico, mas que também se emocione com a nossa habilidade artística – da interpretação da orquestra às cenas e coreografias, e, mais do que tudo, com a reunião disso tudo em um momento único", finaliza.

Assine O Liberal e confira mais conteúdos e colunistas. 🗞
Entre no nosso grupo de notícias no WhatsApp e Telegram 📱
Cultura
.
Ícone cancelar

Desculpe pela interrupção. Detectamos que você possui um bloqueador de anúncios ativo!

Oferecemos notícia e informação de graça, mas produzir conteúdo de qualidade não é.

Os anúncios são uma forma de garantir a receita do portal e o pagamento dos profissionais envolvidos.

Por favor, desative ou remova o bloqueador de anúncios do seu navegador para continuar sua navegação sem interrupções. Obrigado!

ÚLTIMAS EM CULTURA

MAIS LIDAS EM CULTURA