Do forró ao tecnomelody: conheça as versões de 'São Amores', regravada por Pabllo Vittar
Música viralizou e se tornou um fenômeno global na versão regravada por Pabllo Vittar

Pabllo Vittar está dominando as paradas mundiais com seu mais recente hit, "Alibi". Mas a drag queen brasileira também está conquistando o coração do público latino com outra canção: "São Amores". A cantora é responsável por reviver um clássico do Norte e Nordeste que ganhou diversas versões ao longo dos anos.
Confira as versões da música "São Amores":
Andy & Lucas - Son de Amores (2001)
A versão original da música foi lançada em 2001 pela dupla espanhola Andy & Lucas, intitulada "Son de Amores". Com uma melodia suave e letra romântica, a canção conquistou o público espanhol, mas ainda estava longe de se tornar o hit mundial que é hoje.
O compositor da canção, Lucas Gonzalez Gomez, chegou a criticar a coreografia da trend do TikTok que viralizou. O músico disse que a dancinha é "uma vergonha".
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Forró do Muído - São Amores (2007)
No Brasil, a música ganhou notoriedade com a versão da banda Forró do Muído, liderada pelas irmãs Simone e Simaria. A tradução para o português e a adaptação para o ritmo do forró fizeram de "São Amores" um grande sucesso, principalmente nas regiões Norte e Nordeste.
Banda Quero Mais - São Amores (2008)
Foi no Pará que "São Amores" ganhou um toque especial. A Banda Quero Mais lançou, em 2008, uma versão em tecnomelody que se tornou um hino nas festas paraenses.
O famoso "pei pei" do refrão se tornou a marca registrada da versão paraense e, anos mais tarde, seria um dos elementos que viralizariam a música nas redes sociais.
18 Kilates - Son de Amores (2014)
Em 2014, a canção ganhou mais uma versão, em ritmo de cúmbia, tradicional da Colômbia. O grupo 18 Kilates trouxe de volta a pegada romântica e a sonoridade mais suave da música original, adicionando um toque latino típico da cúmbia.
Pabllo Vittar - São Amores (2024)
Lançada este ano, "São Amores" faz parte do álbum "Batidão Tropical Vol. 2", onde Pabllo Vittar se inspira no forró eletrônico e tecnomelody dos anos 1990 e 2000.
A versão atual, que se tornou um fenômeno global, resgata a essência dessas décadas e a moderniza, trazendo a música para um cenário mais pop.
*(Hannah Franco, estagiária de jornalismo, sob supervisão de Felipe Saraiva, editor web de OLiberal.com)
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