Gloria Perez encontrava bilhetes no túmulo da Daniella com data que iriam roubar corpo da filha

Em um dos últimos episódios da série “Pacto Brutal”, que conta a história do assassinato de Daniella Perez, da HBO Max, Gloria Perez se emocionou ao falar dos atos de vandalismo contra o túmulo da filha. A autora revelou que chegou a pedir que o caixão fosse aberto, porque desconfiava - por estar abalada psicologicamente -  que “a pessoa” enterrada ali não era o corpo da jovem assassinada. 

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O túmulo de Daniella, onde continha os seus restos mortais, era frequentemente alvo da destruição de vândalos. Uma das vezes em que o local foi atacado, a autora precisou pedir para abrir o caixão e chegou a notar que estava com uma cor diferente do original.

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“Tinha uma cor diferente e eu comecei a cismar que não era o caixão dela, que tinham trocado. Eu dizia: ‘Não é! Abre! Eu quero ver se é ela’. Eu gritei tanto que eles abriram. Eu me joguei lá em cima do caixão, olhei e vi que era ela”, relembrou em dado momento da série.

Mesmo com a mudança da família para preservar a dignidade da jovem, os atos de vandalismo não cessaram. No fim de 1999, Gloria conta que alguém deixou um bilhete avisando que tirariam o corpo de Daniella a qualquer momento. Em um ato de desespero, ela decidiu mover os restos mortais da filha para um cofre na Santa Casa. 

“Então isso foi muito doído, porque era réveillon do ano de 2000. É o réveillon que a minha geração inteira sempre fantasiou, como estaríamos nos anos 2000 e a Dani também. E ela passou o ano 2000 no cofre da Santa Casa”, desabafou a mãe.

Foi aquele momento de buscar a urna com os restos de Daniella que Gloria retratou no episódio um dos diálogos mais doloridos da série: “Era uma urna, uma caixinha. Eu fiquei sentada na cadeira com a urna, enquanto eles cuidavam dos papéis. E quando eu vi, eu estava embalando a urna, porque era ela, mesmo naquela forma, era ela”, disse, chorando.