Beyoncé é culpada pela inflação na Suécia? Entenda o ‘Efeito Beyoncé’
A Suécia registrou uma inflação de 9,7% em maio devido o aumento dos preços de hospedagens e alimentação em decorrência dos shows da cantora

O “Efeito Beyoncé” como está sendo chamada a inflação gerada pelos shows da cantora é real e, na Suécia, a cantora está sendo acusada de contribuir para o aumento da inflação de 9,7% em maio, índice acima do esperado pelo país. O frenesi causado pela turnê Renaissance teria contribuído para o aumento dos preços nos setores hoteleiros e alimentícios.
O economista Michael Grahn do Danske Bank acredita que a Beyoncé ajudou a impulsionar este aumento dos preços dos hotéis. O que poderia também justificar o aumento inesperado nos valores dos segmentos de lazer, recreação e cultura, etc. Um e-mail do economista a BBC diz que "não culparia Beyoncé pela inflação alta, mas a apresentação dela e a demanda global para vê-la se apresentar na Suécia aparentemente contribuíram um pouco para isso", escreveu.
A primeira turnê solo de Beyoncé após sete anos é um grande acontecimento global e pode arrecadar quase 2 bilhões de libras (aproximadamente R$ 12 bilhões) até o fim de setembro.
As cidades onde ocorrem os shows da cantora há um aumento nas buscas por hospedagens, desde as tradicionais como os hotéis, até o Airbnb, esta última informação repassada pela própria empresa.
No Reino Unido, 60 mil pessoas – incluindo fãs libaneses, estadunidenses e australianos – foram a Cardiff, no País de Gales, para ver a cantora. A demanda por quartos em decorrência do show em Londres foi tão alta que famílias sem-teto hospedadas em um hotel pela prefeitura local teriam sido retiradas para vagar quartos para os fãs da cantora.
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