Sobe para 25 o número de mortos em operação na Vila Cruzeiro onde estavam paraenses

Três vítimas morreram na madrugada desta quarta-feira e quatro seguem internadas no Hospital estadual Getúlio Vargas

O Liberal
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Subiu para 24 o número de mortos na operação realizada entre a madrugada e a tarde de terça-feira (24) na Vila Cruzeiro, Complexo da Penha, zona norte do Rio de Janeiro. Dois suspeitos internados sob custódia no Hospital Estadual Getúlio Vargas, para onde foram levados os feridos, morreram na madrugada desta quarta (25). Um menor de idade que foi levado para a Unidade de Pronto Atendimento do Alemão chegou morto à unidade de saúde. Outros quatro pacientes seguem internados - dois em estado grave e dois estáveis - e um quinto foi transferido para a UPA da Secretaria de Estado de Administração Penitenciária (SEAP).

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De acordo com a Secretaria Estadual de Saúde, das 28 pessoas que deram entrada na unidade de urgência e emergência do hospital, 21 já chegaram mortas e duas vieram à óbito no localGabrielle Ferreira da Cunha, de 43 anos, uma das primeiras vítimas, não chegou a dar entrada na unidade. Moradora da Chatuba, a cabeleireira morreu em casa ao ser atingida por uma bala perdida e, por isso, não consta da lista emitida pelo órgão. Todos os corpos estão sendo encaminhados ao Instituto Médico-Legal (IML).

A megaoperação na na Vila Cruzeiro teve início ainda na madrugada da terça-feira (24) e contou com veículos blindados e helicóptero da Polícia Militar. Participaram agentes do Batalhão de Operações Policiais (Bope), da Polícia Militar e da Polícia Rodoviária Federal (PRF), que se uniu à demais corporações por atribuir à facção alvo da ofensiva a atuação no roubo de cargas.

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MPRJ estabeleceu prazo de 10 dias para Bope enviar explicações sobre a ação

O Ministério Público do Rio (MPRJ) deu dez dias para que o Bope envie os dados da averiguação sumária sobre a operação realizada na Vila Cruzeiro. O prazo consta do procedimento aberto pela 2ª Promotoria de Justiça de Investigação Penal Especializada para investigar as circunstâncias da ação, pelo qual todos os policiais militares envolvidos serão ouvidos e os agentes responsáveis pelas mortes deverão ser indicados. 

O Batalhão também deverá comprovar a licitude as ações da polícia que resultaram nas 28 mortes registradas até o momento. A Promotoria enviou ofício ao Ministério Público Federal (MPF) para que tome as medidas cabíveis em relação aos agentes federais envolvidos na operação, considerada a segunda mais letal da história do estado do Rio de Janeiro.

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Entre os mortos, ao menos 11 eram suspeitos procurados e uma vítima de bala perdida

A força-tarefa afirma ter reunido indícios de uma grande movimentação do Comando Vermelho para reforçar a base criminosa da Rocinha. O Ministério Público Federal (MPF) também abriu procedimento para investigar condutas e possíveis violações de agentes de segurança.

image A cabeleireira Gabrielle Ferreira da Cunha morava na Chatuba, comunidade vizinha à Vila Cruzeiro, e foi baleada dentro de casa. (Reprodução / TV Globo)

Cabeleireira morta por bala perdida será enterrada nesta quarta

Única vítima da operação na Vila Cruzeiro a não integrar a lista de suspeitos mortos em confronto com as forças policiais, Gabrielle Ferreira da Cunha, de 41 anos, será enterrada às 13h de hoje no Cemitério do Caju, zona norte do Rio de Janeiro. A cabeleireira morava na Chatuba, comunidade vizinha à Vila Cruzeiro, e foi baleada dentro de casa.

De acordo com a polícia, Gabrielle foi atingida por um disparo de arma de longa distância, feito por criminosos. Não haverá velório e a cerimônia será restrita a familiares e amigos.

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