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Polícia fecha abatedouro clandestino que vendia carne de cavalo como sendo de boi

Caso foi registrado no município de Mercês, em Minas gerais. Quatro homens foram presos em flagrante

O Liberal
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A Polícia Civil de Minas Gerais anunciou na terça-feira (17), que fechou um abatedouro clandestino que vendia carne de cavalo como sendo de boi. Uma denúncia anônima levou à descoberta do estabelecimento, na segunda-feira (16). Quatro homens foram presos em flagrante. As informações são do jornal Folha de São Paulo.

Os agentes de segurança encontraram, inclusive, dois cavalos abatidos no lugar. A carne dos animais estava sendo retirada para venda e seria comercializada como se fosse de boi na cidade de Ubá, também na Zona da Mata, em Minas, segundo um dos homens presos. Ele informou que carne de cavalos doentes também era colocada no mercado.

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"As investigações prosseguem para identificação de eventuais açougues que tenham recebido esses animais", afirmou Diêgo Candian Alves, delegado regional da Polícia Civil em Ubá.

Os homens presos, que têm entre 28 e 44 anos, não tiveram os nomes revelados. Eles vão responder por falsificação, corrupção, adulteração ou alteração de substância ou produtos alimentícios. A pena prevista é de quatro a oito anos de reclusão e pagamento de multa.

A venda de carne de cavalo no Brasil é regulamentada pelo artigo 10 do decreto 9.013 de 29 de março de 2017. Pelo texto, os cavalos, assim como todos os outros animais cuja carne pode ser vendida em açougues, precisam ser abatidos em estabelecimentos sob inspeção veterinária, o que não ocorre em abatedouros clandestinos.

Outro caso

Em novembro de 2021, seis pessoas foram presas em Caxias do Sul (RS) suspeitas de realizarem abates ilegais e venda da carne a restaurantes da cidade.

O Ministério Público do Rio Grande do Sul, que investigou o esquema à época, informou que cerca de 800 quilos de carne de cavalo eram comercializados pelo grupo por semana e os produtos estavam disponíveis em 60% das hamburguerias do município.

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