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Tutores adotam estratégias para proteger pets durante soltura de fogos no ano novo

Legislação paraense proíbe fogos com estampido desde 2022, para proteger os mais vulneráveis

Maycon Marte
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Às vésperas da virada de ano, tutores de animais em Belém detalham os cuidados que adotam para proteger seus pets durante a soltura de fogos de artifício, comum na passagem entre os anos. O estampido dos fogos causa dor e assusta os animais, que, segundo os relatos, costumam chorar e buscar esconderijos enquanto o barulho dura. Desde 2022, o uso de fogos com estampido é proibido em todo o estado, por meio da lei nº 9.593. O texto prevê a proteção dos animais, mas também de outros grupos vulneráveis, como crianças, autistas, gestantes, idosos e pessoas acamadas.

O texto da legislação institui o Código de Proteção aos Animais do Pará e estabelece um conjunto de normas rigorosas para garantir o bem-estar animal no estado, com destaque a proibição da soltura de fogos de artifício com ruído e do uso de animais em espetáculos circenses ou lutas. A legislação também restringe o uso de veículos de tração animal prioritariamente à zona rural e define sanções administrativas, civis e penais para casos de maus-tratos ou negligência, buscando assegurar a dignidade dos animais e a harmonia com o meio ambiente.

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A estudante Vitória Gomes, de 17 anos, é tutora do Thayron, um cachorro de seis anos, que costuma demonstrar medo durante a soltura dos fogos. Para contornar essa situação, ela conta que tenta abafar os sons trancando portas e janelas no apartamento em que mora, o que funciona principalmente pela distância entre a residência e o local onde os fogos são disparados. Mas, o real desafio é quando a família viaja, pois se programam já pensando no transtorno que o período pode causar no animal.

“O Thayron é naturalmente um cachorro bastante agitado e, com os fogos, essa agitação se intensifica. Então, ele chora muito, porque dói o ouvido dele e incomoda. Além disso, ele sempre tenta encontrar lugares para se esconder. No Réveillon passado, por exemplo, tentamos sair com ele, mas ele ficou muito agitado, procurando desesperadamente um local para se esconder”, explica Gomes.

A situação é bem parecida na rotina da médica veterinária Ingrid Leão, que também é tutora de dois cachorros da raça salsicha, Dory, de 5 meses, e Dimy, de 8 anos. Com a chegada das celebrações de ano novo, ela conta que o mais velho já está mais acostumado com os barulhos, isso por conta da rua em que vivem, que normalmente tende a ser mais agitada. Mesmo assim, os ruídos dos fogos ainda incomodam. 

A principal preocupação agora é com a mais nova, que vai lidar pela primeira vez com os fogos com a família. Pensando nesse processo de adaptação, ela vai optar por deixar a cadela em casa, sob os cuidados de familiares, para evitar o stress de viagens e ambientes abertos e ainda mais barulhentos.

“A Dory tem apenas cinco meses. No Natal, houve fogos próximos à casa, e ela ficou bastante ansiosa. Por isso, preferi ficar em casa com ela. Mas, no Ano Novo, como vamos viajar, ela ficará com minha tia, porque o ambiente é mais tranquilo. E, essa será a primeira experiência dela com os fogos, mas o Jimmy já está adaptado”, explica Ingrid.

Para iniciar esse processo de adaptação, a veterinária detalha os principais mecanismos que podem ser adotados no período, como música e até mesmo medicamentos específicos para pets. “Utilizo a musicoterapia, com músicas que encontramos no YouTube e também procuro acalmá-los com seus cobertores. Ainda existem medicamentos calmantes”, pontua a tutora.

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