'Precisamos saber discernir a palavra de Deus e não nos deixar iludir’, afirma Padre Cláudio Pighin

Sacerdote reflete sobre a palavra do 33º Domingo do Tempo Comumo

O Liberal
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Neste domingo, 16, que é o 33º Domingo do Tempo Comum, a homilia traz à lembrança que o fim dos tempos virá e que devemos perseverar na fé. Em Lucas 21,5-19, o padre Cláudio Pighin refletiu sobre a vivência de Jesus em Jerusalém antes de ser preso, torturado, crucificado e ressuscitado.

“O Senhor revela que o poderoso templo de Jerusalém não tem poder de salvação, porque antes e depois não ficará pedra sobre pedra, pois tudo será destruído. É evidente que o Mestre faz uma alusão ao verdadeiro templo, que é Ele, que venceu a morte”, reflete o sacerdote.

O discurso sobre o fim do mundo mostra Jesus respeitando esse tempo. Fazendo um paralelo com a chegada do fim do ano litúrgico, escancara-se a necessidade de meditação sobre essa realidade. É importante não abrir mão da Sagrada Escritura e saber entender a sua mensagem.

“A construção do ser humano, que pode ser bonita e poderosa, não terá capacidade de salvação. Portanto, temos que desconfiar das megalomanias, da história humana que se reveste de muitas exterioridades. Temos que nos concentrar nos testemunhos e nas palavras do Messias, que enriquecem o ser humano”, pontua o padre Cláudio Pighin.

“Ele nos alerta também para aqueles que usam de maneira enganosa o seu nome. Precisamos saber discernir a palavra de Deus e não nos deixar iludir. E não só isso: não podemos nos deixar amedrontar pelos eventos catastróficos da história; não são eles que decretam o fim dos tempos”, acrescenta.

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O Evangelho ainda destaca em Lc 21,17: “Todos vos odiarão por causa do meu nome”. Ou seja, em algum momento de nossas vidas, os cristãos vão sofrer perseguições. Isso leva a uma reflexão: cada pessoa carrega a sua própria cruz. Como as pessoas não dão conta, elas precisam ter posse da Palavra.

“Os cristãos podem ter certeza de que, perante os perigos enfrentados na própria história, terão Deus como refúgio. Lucas enfatiza, mais uma vez, que a nossa preocupação não é saber quando ou como será o fim da vida e da existência, mas sim sermos fiéis a Jesus, alimentando a esperança da verdadeira vida, que vem de Deus”, reflete.

O padre Cláudio Pighin pontua ainda o quanto são valorosos esses testemunhos, que nos levam a refletir sobre o que o ser humano mais é atraído nesta vida: os eventos extraordinários ou a Palavra de Deus?

 

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