Pais torcem pelos filhos do lado de fora dos locais de prova no segundo dia de Enem
Mesmo após a entrada dos candidatos, alguns reponsáveis preferiram se manter no local em orações e emanando energias positivas
O segundo dia de provas do Exame Nacional do Ensino Médio (2021) é de tensão não só para os estudantes, como também para os pais dos candidatos. Mesmo após o fechamento dos portões, que ocorreu pontualmente às 13h na capital paraense, alguns familiares decidiram se manter do lado de fora dos locais de prova, emanando energias positivas, em oração e na torcida por uma boa prova.
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Foi o caso da socióloga Reliane Pinho e do contador Elder Figueiredo, pais de Arthur Figueiredo, de 18 anos. A mãe do aluno rezava pelo filho, em frente ao Instituto Federal do Pará (IFPA), no bairro do Marco. "Não sou religiosa, mas tenho muita fé. Dessa vez nosso filho não faz a prova como trainee mas já oficialmente. Por isso estamos aqui para acompanhar, torcer e pedir a Deus que ilumine, que tudo dê certo e que o sonho dele de passar no vestibular no curso que ele deseja se realize. Estamos aflitos, mas com a sensação de dever cumprido com a meta estabelecida e anos de preparação", avalia a mãe do aluno. "O coração está muito nervoso, mas estamos confiantes de que ele fará uma boa prova", acrescentou o pai.
A professora Fabrícia Barros também esperava pelas duas filhas ao lado de fora do Colégio Marista, no bairro de Nazaré. Ela conta que fez o mesmo no primeiro dia de Enem. "Sabe como é mãe... Estou desde ontem nerbosa e fico até o final, sempre apoiando. No primeiro dia, elas foram às ultimas a sair. Hoje vou ficar até que as duas saiam também", conta.
A mulher é mãe de Inayara Barros, de 20 anos, e Isabelly Barros, de 17 anos. As jovens pretendem cursar terapia ocupacional e biomedicina, respectivamente. "Se Deus quiser vai dar tudo certo. A minha mais velha faz pela terceira vez. A mais nova que está estreando esse ano", conta, orgulhosa.
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