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Maio Furta-Cor: campanha busca promover a saúde mental materna

De acordo com a rede de apoio, a saúde mental das mães é responsabilidade de todos

Lucas Quirino
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Estamos no mês da campanha Maio Furta-Cor, de conscientização sobre a importância da saúde mental materna. O tema ganhou ainda mais destaque nos últimos dias, após2 casos de violência de mãe contra filho causarem espanto e muitos questionamentos. Um aconteceu no município de Jaboatão dos Guararapes (PE), na quarta-feira (22), quando uma mulher de 27 anos foi presa após confessar ter matado a filha, uma bebê de 10 meses, e escondido o corpo no freezer da casa onde moravam. Na quinta-feira (22), uma moradora da Vila Sarandi, zona rural de Marabá, no sudeste do Pará, foi presa após jogar o próprio filho de 7 meses pela janela

Em Belém, a engenheira mecânica e professora Arielly Assunção integra uma rede de apoio a mães que organiza a campanha Maio Furta-cor, explica que há uma sobrecarga histórica e apenas direcionada às mães.

“Em parte, há uma culpabilização das mulheres em terem o instinto materno que não começa com o nascimento do bebê. E que, no período puerperal, há ainda mais dificuldade em se encontrar como mulher. Infelizmente, nesse período surgem diversas doenças mentais e que, se não tratadas, acarretam danos por vezes irreversíveis”, comenta Arielly.

image Arielly Assunção integra a rede Maio Furta-Cor, em Belém. (Wagner Santana / O Liberal)

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Na última semana, casos de violência de mãe contra filho causaram espanto. Um deles diz respeito à uma mulher que confessou ter matado a filha de 10 meses com chumbinho

Ela relata que, no grupo, nunca se depararam com casos extremos, como os de Marabá e do interior de Pernambuco, porém, já se receberam mães com sério adoecimento psíquico. “Acreditamos que precisamos ainda mais de redes como a nossa, em que conscientizamos a sociedade para o cuidado com mãe e bebê que são e devem ser de responsabilidade de todos”, disse.

A campanha deste ano sensibiliza para a extensão do cuidado parental, em que a família, empresas e toda a sociedade precisam se envolver no cuidado, na criação de políticas públicas, de espaços inclusivos e na conexão entre mulheres para que o maternar seja mais leve para todas.

*Estagiário sob supervisão de João Thiago Dias, coordenador do núcleo de Atualidade de O Liberal.

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