Ilha do Combu é declarada patrimônio cultural e imaterial do estado do Pará
A decisão se deu com a aprovação do Projeto de Lei nº 382/2024, de autoria do deputado estadual Thiago Araújo (REP)

A ilha do Combu, em Belém, foi oficialmente reconhecida como patrimônio cultural e imaterial do estado do Pará. A decisão se deu com a aprovação do Projeto de Lei nº 382/2024, de autoria do deputado estadual Thiago Araújo (REP), durante sessão realizada na Assembleia Legislativa na terça-feira (27).
A nova legislação reconhece como patrimônio imaterial a rica gastronomia local, os famosos chocolates orgânicos produzidos na ilha, o turismo de base comunitária e o trabalho dos barqueiros que garantem o transporte entre Belém e o Combu. A proposta tem como objetivo valorizar as tradições, incentivar a economia criativa e fortalecer políticas públicas voltadas ao desenvolvimento sustentável da região.
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“A ilha do Combu é um verdadeiro símbolo da resistência cultural e da relação do paraense com a floresta, com os rios e com a culinária local. Essa lei é uma forma de imortalizar saberes e práticas que há muito tempo fazem parte da identidade da nossa gente”, destaca o deputado Thiago Araújo na justificativa do projeto.
Localizada a poucos minutos de barco do centro de Belém, a ilha é conhecida por atrair turistas em busca de contato com a natureza e experiências autênticas da cultura amazônica. Com a nova legislação, a expectativa é que haja mais investimentos na estruturação do turismo, na preservação ambiental e na valorização das comunidades ribeirinhas que vivem do extrativismo, da pesca e do turismo sustentável, defende o deputado.
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