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Greve de Rodoviários: trabalhadores da São Luiz estão paralisados há quase 15 dias

Apenas a linha Canudos - Presidente Vargas está sendo parcialmente reposta pela empresa São José

Camila Guimarães
fonte

A paralisação dos trabalhadores rodoviários da empresa São Luiz completou duas semanas nesta segunda-feira (25). Cerca de 10 mil usuários são afetados pela falta dos ônibus das linhas Canudos - Presidente Vargas, que está sendo parcialmente reposta pela empresa São José, e Canudos - Praça Amazonas II (Tucunduba), que está completamente em falta.

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Transtorno para os passageiros

João Pinheiro, morador da área próxima ao canal do Tucunduba, relata que os ônibus pararam de rodar há 14 dias. “A alternativa para quem mora aqui é pegar uma van ou mototaxi até a avenida Celso Malcher para poder pegar um ônibus e ir para o centro”, relata.

A reposição dos ônibus por outras empresas foi uma determinação da Superintendência Executiva de Mobilidade Urbana de Belém (Semob), conforme informa em nota: "Para não deixar os usuários do transporte público desassistidos, a Semob determinou que as empresas São José e Rio Guamá, que dispõem de linhas com itinerários sobrepostos aos da São Luiz, também reforcem suas frotas enquanto durar a paralisação".

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Entretanto, moradores relatam que apenas uma das linhas continua rodando (em intervalos de cerca de meia hora): "a gente ainda vê passar os ônibus Canudos - Presidente Vargas, mas os do Tucunduba estão totalmente parados. Não tem, não", conta o feirante Raimundo Moisés. A equipe de reportagem percorreu o bairro e não encontrou nenhum ônibus da linha Canudos - Praça Amazonas II (Tucunduba) circulando e nenhum ônibus de reposição da empresa Rio Guamá.

Em nota, o Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros de Belém (Setransbel) comunicou que "...a crise do transporte coletivo vem sendo anunciada há vários anos, agravada com o congelamento da tarifa durante quase três anos. O resultado hoje é a falta de recurso das empresas para honrar seus compromissos, também impactadas pela ausência de definição do subsídio previsto pela Prefeitura de Belém que iria recompor a tarifa técnica definida em R$5,00 pela Semob, e aprovada pelo Conselho de Transporte. O prejuízo mensal do sistema já ultrapassa R$12 milhões"

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