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Fumaça em Belém: ONG diz que problema atinge em torno de duas mil pessoas no Aurá

Grupo Pará Solidário estima que 200 pessoas continuam trabalhando naquele espaço

Dilson Pimentel
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Aproximadamente 200 pessoas ainda trabalham no lixão do Aurá e a fumaça atinge diretamente em torno de 500 famílias, totalizando duas mil pessoas. É o que informou, nesta segunda-feira (19), Sofia Paz. Ela integra o “Pará Solidário”, um grupo organizado da sociedade civil que ajuda a comunidade de catadores do lixão do Aurá e existe desde junho de 2019.

A Associação Civil Pará Solidário funciona na avenida União, em Águas Lindas, Belém, e também sofre com os efeitos da fumaça. Na manhã desta segunda-feira, Sofia esteve no local e conversou com os catadores que, apesar do incêndio, continuam trabalhando no local, de onde tiram o sustento para eles e suas famílias.

"O cheiro é muito forte e o olho já está ardendo”, contou Sofia Paz.

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image Alda Gomes, 43 anos, é cozinheira e trabalha na Associação Civil Pará Solidário. “A fumaça tá prejudicando muito. Tá entrando em nossas casas e nossas crianças estão ficando doentes”, contou (Thiago Gomes/ O Liberal)

 

 

Nossas crianças estão ficando doentes, diz cozinheira

Alda Gomes, 43 anos, é cozinheira e trabalha na Associação Civil Pará Solidário. “A fumaça está prejudicando muito. Está entrando em nossas casas e nossas crianças estão ficando doentes”, contou.

Ela afirmou que, no domingo (18) à noite, passou mal com dor de garganta e dores no peito e nas costas. "A gente pede socorro”, afirmou. À tarde, e quando chove, piora. “Fica terrível. Tempo fechado”, afirmou Alda.

Alda disse que esse problema ocorre há muito tempo. “Tem tempo que para e, depois, volta”, afirmou. Ela acrescentou que as pessoas mais afetadas são as crianças e os idosos, que têm a saúde mais frágil.

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