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Fumaça em Belém: incêndio no lixão do Aurá completa uma semana e bombeiros seguem no combate ao fogo

Ainda não há previsão de quando a fumaça, que pode ser vista pelos céus da Grande Belém, vai ser controlada. População segue sentindo efeitos nos olhos e sistema respiratório.

Victor Furtado
fonte

O incêndio no Lixão do Aurá, segundo moradores das comunidades do entorno, completa uma semana nesta quarta-feira (21) e o espaço, que estava supostamente desativado, continua pegando fogo. O Corpo de Bombeiros Militar segue no combate às chamas, que só começou na sexta-feira (16). Em Belém e em Ananindeua, a fumaça que se espalha com o vento continua incomodando a população pelo fedor e irritação nos olhos e sistema respiratório. Sobretudo, o incômodo maior é na comunidade Santana do Aurá, que fica bem perto do lixão, no limite entre os dois municípios.

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Devido ao transtorno, crianças entre 5 a 14 anos que estudam do jardim ao quinto ano, no turno da tarde, da Escola Municipal Santana do Aurá, localizada em frente ao lixão, precisaram ser dispensadas das aulas na última terça-feira (20), conforme informou uma servidora que local, que preferiu não ser identificada. “Era o último dia de aula deles antes das férias escolares, mas tivemos que liberar o turno da tarde por causa desse problema”, afirmou.

Estimativas da ONG Pará Solidário, que tem atuado no apoio a pessoas que trabalham catando materiais recicláveis no lixão e moradores da comunidade Santana do Aurá, apontam que pelo menos 2 mil pessoas estão diretamente impactadas pela fumaça. Diariamente, sem incêndios, a população sofre com o mau-cheiro do aterro.

Por nota, a Secretaria Municipal de Saneamento (Sesan) informou que "o combate aos focos de incêndio, no Aterro Sanitário do Aurá, em Ananindeua, continua sendo feito por equipes de hidrojatos e do Corpo de Bombeiros. Informa também que segue cooperando com as investigações feitas pela Polícia Civil, a fim de identificar possíveis responsáveis". Desde esta terça (20), a Redação Integrada de O Liberal pede posicionamentos atualizados ao CBM. A Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Sustentabilidade (Semas) apenas comunicou, por nota, que "está monitorando o caso".

Ainda por nota, a Sesan garante que o lixão "recebe apenas resíduos inertes (materiais oriundos da limpeza urbana, exceto lixo domiciliar). Em relação aos focos de incêndio, a Sesan explica que são recorrentes devido à grande quantidade de resíduos orgânicos que o local recebeu durante anos, o que, em decomposição, naturalmente, gera gás metano. Vários fatores podem desencadear esses focos como descargas atmosféricas, descarte de ponta de cigarro acesa e etc".

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