Festival “Amazônia Matsuri”vai até domingo com programação variada
Este ano, por se tratar de uma edição especial, a organização do evento decidiu usar as instalações do Parque da Residência
Quem é amante da cultura japonesa ou deseja conhecê-la melhor poderá visitar, durante todo este final de semana, o Festival “Amazônia Matsuri”, no Parque da Residência, em Belém, que celebra os 95 anos da imigração japonesa na Amazônia. A programação vai até domingo (22), das 10h às 22h.
Este ano, por ser uma edição especial, a organização do evento decidiu realizá-lo no Parque da Residência, com o objetivo de comportar um maior número de visitantes e expositores. “Nosso objetivo é atrair cada vez mais pessoas para mostrar nossa cultura. Teremos atrações de renome internacional”, destaca Wiltom Seiichi Ito, um dos organizadores do evento.
O festival tem mais de 20 anos de tradição e celebra os 95 anos da imigração japonesa na Amazônia (Cristino Martins/; O Liberal)
Com relação ao diferencial do evento deste ano em comparação aos anteriores, Wiltom explica que haverá uma maior variedade da culinária japonesa. “A culinária japonesa não é apenas sushi e yakisoba, ela é muito mais abrangente que isso”, destaca Wiltom. Além da gastronomia, o público poderá desfrutar de várias experiências relacionadas à música e à cultura japonesa em geral. A Fundação Japão está proporcionando uma experiência de imersão em realidade virtual, que explora a relação entre Brasil e Japão.
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O palco do Amazônia Matsuri também contará com nomes como Joe Hirata, Serginho Tanigawa, além de apresentações de taikô, os tradicionais tambores japoneses, com o grupo Wadan Taiko.
O festival, que tem mais de 20 anos de tradição, celebra os 95 anos da imigração japonesa na Amazônia. “Celebrar a união entre dois países que estão situados em pontos opostos do globo, mas que têm uma relação tão harmoniosa, é algo que merece ser comemorado”, acrescenta Wiltom.
Alain Rogério é um dos expositores do festival e divulga a cultura do Bonsai, explicando que se trata de uma prática milenar existente na China e no Japão. “O Bonsai chegou ao Brasil por volta de 1900 e, no Pará, que teve maior acesso por meio da imigração japonesa, ficou por muito tempo restrito aos japoneses. Mas há cerca de 30 a 40 anos, os paraenses começaram a se interessar mais”, explica o colecionador de Bonsai. Alain diz que conheceu o Bonsai quando morou no Rio de Janeiro e, após se mudar para o Pará, deu continuidade à prática e aos cuidados.
Takao Saito, responsável pela empresa que organiza o festival, diz que essa edição já é um preparo para o centenário da imigração japonesa. Ele destaca que é um preparo para a edição histórica de 100 anos.
O festival contará com concursos cosplay, workshops de mangá, origami, kirigami, pixel art e oficinas para todas as idades, Adnaldo Kunimune revela que isso é parte da programação.
A primeira edição foi realizada em 2007 por ocasião do ‘Projeto Dekassegui Empreendedor’, em parceria com o Sebrae. Em 2008, recebeu o festival para celebrar os 100 anos da imigração japonesa no Brasil, e em 2009 para celebrar os 80 anos da imigração japonesa na Amazônia.
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