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Edmilson dá largada para a construção do Boulevard da Gastronomia, na Praça dos Estivadores

Obra deve mudar a paisagem da Praça dos Estivadores, com a intenção de criar pólo gastronômico em Belém

Lucas Costa
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O prefeito de Belém Edmilson Rodrigues assinou na noite de terça-feira, 25, a Ordem de Serviço para a obra do Boulevard da Gastronomia. O projeto arquitetônico deve mudar a paisagem da Praça dos Estivadores, no bairro da Campina, e transformar o lugar em um grande corredor gastronômico na capital, no perímetro que vai da Av. Presidente Vargas até a Tv. Padre Prudêncio. O prazo para a entrega é de 12 meses e o orçamento inicial é de R$ 5 milhões.

A cerimônia de assinatura do documento foi realizada na Praça dos Estivadores, com participação de diversas autoridades, assim como empresários do entorno. O momento, inicialmente marcado para às 17h30, começou às 19h.

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Pouco antes, o prefeito Edmilson participou de uma coletiva de imprensa em uma cervejaria que fica no perímetro da obra. A conversa com os jornalistas também teve a presença de figuras essenciais para a realização da empreitada, como o arquiteto Raul Ventura, responsável pelo projeto; o secretário municipal de urbanismo Deivison Costa; e também o empresário Nazareno Alves, do Point do Açaí.

image Avenida Boulevard Castilhos França terá paisagem alterada com a obra (Sidney Oliveira / O Liberal)

Edmilson destacou a relevância da obra em vários aspectos, desde a possibilidade de preservação dos prédios históricos do perímetro pela iniciativa privada, até a criação de mais um ponto turístico no centro histórico de Belém.

“Alguns empresários já compraram alguns desses casarões para adaptá-los para hotéis ou restaurantes”, adiantou ele, revelando que a Prefeitura também arrematou um dos prédios. “Nosso sonho é que esse projeto leve a gastronomia com o urbanismo que está sendo implantado, garantindo todo um tratamento para o passeio público: a ciclovia, articulada a uma ciclorrota que permita ir de bicicleta a todos os grandes monumentos do centro histórico de Belém. Todo esse investimento é para consolidar este espaço como um verdadeiro ponto turístico, um grande espaço do turismo gastronômico”, pontuou.

O Boulevard da Gastronomia também deve ter espaço para os foodtrucks, ou carrinhos de comida. Edmilson defendeu a relevância da atividade, destacando que o benefício com a obra não pode ser apenas dos mais ricos.

Um vídeo apresentado ao público durante o evento exibe o resultado da obra em perspectiva 3D. Ele mostra mudanças significativas no local: a pista de asfalto que separa as praças dos Estivadores e Magalhães Barata dos prédios históricos deixa de existir, dando lugar a uma grande calçada por onde passa ainda uma ciclovia. Também é possível ver mesas de restaurantes nas calçadas.

Raul Ventura, arquiteto do projeto, diz que o conceito da obra parte de uma vontade de reconectar as pessoas com a cidade, criando espaços acessíveis, de encontro. Além da cervejaria Cabôca e restaurantes como o Point do Açaí e Café Santo, também estão no corredor que será beneficiado pela obra prédios como a antiga sede do jornal O Liberal e a sede do Banco Central do Brasil em Belém.

“Queremos fazer com que o Boulevard volte a ser Boulevard na essência da palavra, um lugar de passeio e de encontro”, explicou Raul.

Deivison Costa, da Seurb, destacou a obra como valorização do espaço, mas também no sentido de criar um ambiente atraente para empresários que desejem ocupar os casarões antigos com empreendimentos. “Vamos deixar preparado o ambiente para que esses empresários, essas atrações, apareçam. Com um espaço valorizado, vão querer adaptar com restaurante, hotel… ou seja, a gente vai preparar, valorizar o espaço para que sejam ocupados os casarões, os monumentos aqui estão alojadas”, disse.

image Nazareno Alves, do Point do Açaí (Sidney Oliveira / O Liberal)

O empresário Nazareno Alves, proprietário do Point do Açaí, comemora a obra. Depois de 13 anos no local ele se orgulha de ter apostado no endereço e fala sobre as vantagens de ter um empreendimento em um prédio histórico.

“Primeiro, são casarões, então são espaços grandes. O Point do Açaí, por exemplo, comporta 250 pessoas, e ainda estamos no corredor gastronômico que é o Ver-o-Peso e a Estação das Docas. A gente lutou bastante por esse projeto Boulevard da Gastronomia, e também sabemos que temos que validar o título da Cidade Criativa e da Gastronomia. Eu acredito muito que os empresários vão apostar pesado nesses casarões que estão aí abandonados, para colocar uma pizzaria, uma loja de artesanato, sorveteria, padaria, restaurante. Então estou muito feliz com essa iniciativa”, celebrou.

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