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‘A sensação é de estarmos num navio com tudo balançando’, diz paraense sobre terremoto no Japão

Lethícia Laylla, 23 anos, é natural de Ananindeua, na Grande Belém, e mora há um ano no Japão

Valéria Nascimento
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A paraense, Lethícia Laylla, de 23 anos, que há um ano mora na província de Aichi, no Japão, distante 340 km do epicentro do terremoto que atingiu o país na segunda-feira (1°), descreveu a experiência como aterrorizante. Ela concedeu entrevista exclusiva ao Grupo Liberal, na noite desta quarta-feira (3), e afirmou que está bem. 

Natural de Ananindeua, na Grande Belém, ela disse que apesar de morar longe do epicentro de onde aconteceu o terremoto, ainda assim sentiu o impacto forte.

"O terremoto teve a intensidade sísmica de 7,6 e aqui na província onde moro chegou com a intensidade de 4”. Foi bem assustador na hora, tudo tremeu”, contou Lethícia, que atua profissionalmente com criação de conteúdo para internet no Japão.

Ela acrescentou: "tudo tremeu bastante, digo que a sensação é que estamos dentro de um navio com televisão, espelho e prateleiras balançando”, frisou.

A jovem recordou que no país é frequente os tremores de terra. “E, já estamos de uma certa forma até acostumados com isso, já que 99% são imperceptíveis, e mesmo sendo um país com estruturas e construções prontas para aguentarem os tremores, após o grande terremoto houve muitas destruições, isso porque o Japão é um país preparado, caso não fosse seria ainda pior”, disse ela.

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Lethícia tinha uma viagem marcada para a província de Ishikawa, onde tudo aconteceu, e esteve no local na última terça-feira (02). “Estando lá, pude ver mais de perto os estragos, ruas partidas no meio, bicicletas pelo chão e árvores pelo caminho na estrada, e em todas essas situações é preciso falar sobre a rápida ação das autoridades japonesas”.

“Por aqui, na minha província, seguimos 'normal'. Realmente isso já é algo normalizado pelos japoneses, mas apreensivos com os próximos acontecimentos. Apenas com algumas prateleiras de supermercados mais vazias, já que as indústrias de pão, por exemplo, abasteceram somente 30%, pois estão dando prioridade para enviar para a província de Ishikawa”, contou a paraense.

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Na segunda-feira (1º), o Japão emitiu um alerta para risco de tsunami na costa oeste do país após uma série de terremotos atingir a região. O mais forte deles teve magnitude 7,6 na escala richter, segundo o serviço meteorológico japonês. De acordo com informações do governo local de Ishikawa, ao menos 57 pessoas morreram.

Por conta dos tremores, Rússia, Coreia do Norte e Coreia do Sul também emitiram alertas por tsunami em seus países. O terremoto mais forte, de magnitude 7,6, ocorreu na cidade de Anamizu, na região de Ishikawa, na costa oeste do Japão, por volta das 16h10 do horário local (4h10 no horário Brasília).

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