Paraense relata momentos de tensão com terremotos no Japão
Suellen Hayashi é de Belém e mora na cidade de Fukui, no Japão. Ela compartilhou nesta segunda-feira, 1º, o momento em que se abrigou com os filhos debaixo da mesa.
A paraense Suellen Hayashi, de 34 anos, que mora na cidade de Fukui, no Japão, compartilhou nesta segunda-feira, 1º de janeiro, os momentos de tensão que viveu logo no início do ano, quando uma série de terremotos foram registrados no país asiático, o mais forte deles de escala 7.6. Em suas redes sociais, Suellen compartilhou o momento em que, visivelmente assustada, se escondeu com seus filhos debaixo de uma mesa para tentar se abrigar dos fortes tremores.
“Que susto meus amigos, que susto!”, relatou, compartilhando com seus seguidores que, apesar de já ter morado no Chile e vivenciado um terremoto de proporções parecidas, ela ficou bem assustada com o ocorrido por ser o primeiro tremor desta magnitude sentido na cidade japonesa. “A gente sabe quais são as medidas a serem tomadas, o que fazer nesses momentos porque participamos de um treinamento. Mas passou muita coisa na minha cabeça em segundos”, contou.
Ela contou que mora na casa com o marido e os dois filhos e que, na hora em que começaram os tremores, ela estava comemorando com a família a virada do ano. “Eu estava preparando as coisas para que fizesse nossa mesa em família e foi tudo muito rápido. Eu senti de uma forma muito diferente, muito forte. Eu peguei o celular para gravar a janela para escutar o que estava sendo dito pelo alto-falante e foi quando virei para os copos e chamei meus filhos para debaixo da mesa”, disse.
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Ao Grupo Liberal, a paraense afirmou que os tremores duraram poucos segundos, mas foram o suficiente para trazer pânico à família. “No momento parecia uma eternidade. Fiquei bem assustada e tentei manter meus filhos a salvo de alguma forma imediata. Óbvio que me veio à angústia de estar tão longe de ‘casa’. Minha família no Brasil ficou desesperada e me ligaram logo que viram minha mensagem”, relatou Hayashi
Na noite desta segunda-feira - pelo fuso horário, manhã de terça-feira no Japão -, Suellen relatou que helicópteros continuam sobrevoando a cidade em busca de possíveis vítimas e averiguar os possíveis danos. Durante os terremotos, houve ainda um alerta de tsunami de cerca de três metros, com orientação para evacuação da costa. “Aqui já entrou madrugada. Graças a Deus eu estou bem, mas isso não anula o susto que eu peguei”, compartilhou.
A paraense contou também que está seguindo a recomendação da prefeitura para permanecer em casa. Segundo ela, que já vive há cerca de um ano e meio no Japão, a primeira vez em que presenciou um terremoto no país foi em uma praça com a família, no entanto, desta vez foi diferente.
“Na primeira vez, eu estava em uma praça com a minha família e tocou o alarme, mas sentimos fraco. Ontem foi forte e balançou o apartamento como se fosse do chão para cima. Não consegui sair da posição enquanto não parou”, ressaltou Suellen.
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