Dançarina de dança do ventre é presa por 'imoralidade' em vídeos; entenda o caso

A dançarina acumula mais de 2 milhões de seguidores nas redes sociais

Riulen Ropan
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A dançarina e influenciadora italiana Linda Martino, conhecida por suas apresentações de dança do ventre nas redes sociais, foi presa no Egito há duas semanas sob acusação de "imoralidade". Segundo o jornal The Sun, ela poderá permanecer detida por mais duas semanas enquanto as investigações prosseguem.

Linda vive no Egito há alguns anos, onde construiu uma carreira de destaque como dançarina, acumulando mais de 2 milhões de seguidores nas redes sociais. Seus vídeos, que somam milhões de visualizações, mostram suas apresentações em clubes populares ao som de músicas tradicionais egípcias.

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A prisão teria sido motivada por um vídeo em que Linda se apresenta em um cabaré, vestindo um traje típico da dança do ventre. De acordo com a promotoria do Cairo, a apresentação incluía "técnicas de sedução" e movimentos considerados provocativos, com o objetivo de "incitar o vício". As autoridades alegam ainda que a dançarina "usou roupas indecentes" e expôs "deliberadamente áreas sensíveis do corpo", o que violaria os valores da sociedade egípcia.

Em sua defesa, a dançarina nega todas as acusações e afirma que atua dentro da legalidade. “Tenho autorização para exercer minha atividade e todos os vídeos que circulam nas redes sociais são normais. É uma apresentação de dança permitida e não contém nada que vá contra a moral pública”, declarou. Ela também ressaltou que seu conteúdo tem caráter exclusivamente artístico e de entretenimento.

Apesar de a dança do ventre não ser proibida no Egito, o conteúdo publicado online está sujeito a rígidas normas culturais e sociais. Nos últimos anos, o governo de Abdel Fattah Al-Sisi tem reforçado a repressão contra artistas e influenciadores digitais acusados de desrespeitar os códigos de conduta pública. Pelo menos outras cinco dançarinas já foram presas sob acusações semelhantes.

(Riulen Ropan, estagiário de Jornalismo, sob supervisão de Luciana Carvalho, editora web de OLiberal.com)

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