VÍDEO: Crocodilo de 9 metros arrasta corpo de adolescente pelo rio
No momento do incidente, o menino estava na beira do rio com os seus amigos

Um vídeo que circula pelas mídias sociais mostrou o momento exato em que um crocodilo estava carregando o corpo de um menino identificado como Muhammad Nur Akbar, de 15 anos, pelo rio Santan Ulu, em Kalimantan Oriental, que fica localizado na Indonésia. No instante em que foi surpreendido pelo réptil, o adolescente estava às margens do rio, acompanhado de alguns amigos.
Assista ao vídeo (imagens fortes):
De acordo com as testemunhas, os colegas o haviam alertado dos perigos que poderiam haver no rio, porém o menino não quis escutá-los e pôs os pés na água para se lavar. E foi nesse momento que Muhammad foi mordido na coxa por um crocodilo de nove metros que o puxou para dentro do rio. Com isso, os amigos do jovem correram para tentar salvá-lo pela camisa, mas não conseguiram a tempo.
Resgate de Muhammad
Assim que os colegas de Muhammad informaram sobre o seu desaparecimento no rio Santan Ulu, as equipes de resgate foram acionadas para solucionar o caso e foi realizada uma operação especial para tentar achá-lo ainda com vida. Porém, algumas horas depois o crocodilo foi avistado em uma região próxima a do acidente com o corpo do menino sem vida preso em sua mandíbula.
Para a retirada, foi necessário alvejar o crocodilo a fim de, retirar assim, o corpo de Muhammad que estava com graves ferimentos na perna e na coxa direita. “Durante o processo de retirada, o crocodilo foi alvejado para que soltasse a perna do garoto. Conseguimos trazer o corpo à superfície logo em seguida”, explicou o chefe do Departamento de Bombeiros e Resgate de Kutai Kartanegara, Fida Hurasani.
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Ataques de Crocodilo na Indonésia
A Indonésia abriga cerca de 14 espécies de crocodilos, o que inclui também o estuarino, que é muito conhecido pela sua extensão e comportamento agressivo na região. O fato é que os moradores do país ainda utilizam o rio para tomar banho e realizar pesca artesanal, e esses animais, por conta da destruição de seus habitats, acabam se aproximando das comunidades ribeirinhas à procura de alimentos.
(Victoria Rodrigues, estagiária de Jornalismo, sob supervisão de Vanessa Pinheiro, editora web em Oliberal.com)
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