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Moradores de cidade japonesa formam filas para receber água após terremoto

Região enfrentou cerca de 150 sismos entre a tarde de segunda-feira e a manhã de terça-feira (03)

O Liberal
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Centenas de moradores da pequena cidade de Shika, no Japão, aguardaram em fila na prefeitura local nesta terça-feira (2) para receber os seis litros de água designados a cada pessoa após o impactante terremoto que atingiu o país no primeiro dia do ano.

Tsugumasa Mihara, residente de Shika, relatou a experiência de estar dormindo quando foi despertado por um "forte tremor" na segunda-feira às 16h10 (4h10 em Brasília). "Senti-me impotente (...) Tudo o que pude fazer foi rezar para que tudo acabasse rápido", compartilhou com a AFP.

A região enfrentou cerca de 150 sismos entre a tarde de segunda-feira e a manhã de terça-feira, sendo o mais potente com magnitude 7,6, conforme a agência meteorológica japonesa JMA.

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Apesar dos danos leves na casa de Mihara, como alguns pratos quebrados, ele ressalta o desafio da falta de água potável, uma vez que a rede de abastecimento de Shika e de outras cidades da península de Noto foi prejudicada.

Enquanto alguns têm eletricidade, muitos na região enfrentam desafios significativos, com vários edifícios e casas desabando após o terremoto, resultando em 50 mortes até o último balanço divulgado na terça-feira.

Moradores enfrentam filas em supermercados

Em áreas como Wajima, 60 km ao norte de Shika, um bairro inteiro de casas de madeira foi destruído pelas chamas. O acesso aos serviços de emergência foi complicado devido a estradas danificadas, desabamentos e bloqueios causados por deslizamentos de terra.

Moradores enfrentam filas em supermercados em busca de suprimentos, enquanto alguns estabelecimentos permanecem fechados devido à escassez. A necessidade de água é uma prioridade urgente, com trabalhadores atuando para reparar estragos nas ruas.

A experiência desafiadora do início de 2024, marcada pelo terremoto, deixará memórias duradouras. Uma moradora, Akiko, cuja casa de madeira inclinou após o tremor, compartilha a determinação de seguir em frente: "Agora que vimos o pior (...) temos que seguir em frente", afirmou.

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