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Advogado diz que liberação do corpo do bebê deve ficar para esta terça (20)

Expectativa de alta da mãe é entre hoje e amanhã. "Ela chora muito", diz acompanhante.

Victor Furtado
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O corpo do bebê que teve a cabeça arrancada, após um parto natural forçado e mal sucedido, na Fundação Santa Casa de Misericórdia, só deve ser liberado nesta terça-feira (20). A estimativa é do advogado da família, Ramon Moreira Martins. A previsão inicial é que fosse nesta segunda-feira (19). A família passou a manhã toda no Instituto Médico Legal (IML), vinculado ao Centro de Perícias Científicas Renato Chaves (CPCRC). A mãe da criança, Daira Oliveira, segue internada. Possivelmente, receberá alta a partir desta terça.

Ramon explicou que o caso é muito complexo mesmo. Há muitos documentos e elementos a serem analisados. Coisas com as quais, diz ele, a família não está habituada. Por isso, estima que somente nesta terça o corpo seja liberado. O enterro será em Ourém, onde a família mora. Todos os procedimentos para o sepultamento já foram tomados. "O laudo [com a causa da morte e circunstâncias] pode demorar de 20 a 30 dias para sair", comentou.

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O pai do bebê, Roberto Lemos, já havia passado quatro horas esperando alguma informação no IML, neste domingo (18). Saiu ainda abalado, após supostamente faltarem médicos no plantão. O CPCRC contestou essa afirmação. Um pré-agendamento para as 10h desta segunda foi feito, mas após as 13h, seguia sem uma resposta precisa. A família segue hospedada na casa de uma amiga, Aline Silva, que mora em Belém.

A Assessoria de Imprensa da Santa Casa afirmou, em nota, que não daria informes sobre o estado de saúde de Daira "por uma solicitação da própria paciente". Porém, a tia dela, Ruth Oliveira, que a está acompanhando no hospital, comentou que ela está fisicamente bem. "Bem, fisicamente, na medida do possível, ela está. Está medicada e reagindo bem. Fizeram exames e teve um que deu alterado e por isso ainda não teve alta. Ela deve sair entre hoje (segunda, 19) e amanhã (terça, 20). Psicologicamente, ela está muito abalada. Ainda chora muito", relatou.

Por volta das 15h deste sábado (17), Roberto, pai do bebê, registrou um boletim de ocorrência no posto da Polícia Civil que funciona dentro da Fundação Santa Casa de Misericórdia do Pará. O governador Helder Barbalho lamentou o caso, no começo da tarde de sábado. Ele mesmo determinou o afastamento da equipe médica envolvida e solicitou que a Polícia Civil instaurasse um inquérito para investigar.

 

A Redação Integrada de O Liberal entrou em contato com a Fundação Santa Casa de Misericórdia do Pará, CPCRC e Polícia Civil, para saber dos procedimentos que devem ser feitos nesta semana em relação ao caso. 

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