Dois dias após morte de bebê, família aguarda liberação do corpo; mãe segue internada

E pai da criança pede Justiça: “Foi muito horrível”

Dilson pimentel

“O que eu quero é Justiça. O que fizeram com o meu filho eu não quero que aconteça com nenhuma família. Foi muito horrível”. A declaração foi dada, na manhã deste domingo (18), por Roberto Carlos Lemos. Ele é pai do bebê que teve a cabeça arrancada durante parto realizado na manhã desta sexta-feira (16), no Hospital Santa Casa de Misericórdia do Pará.

A família ainda não tem informações sobre quando o corpo do bebê será liberado do Instituto Médico Legal (IML), que faz parte do Centro de Perícias Científicas Renato Chaves. A mãe da criança permanece internada na Santa Casa. E, até agora, a família também não tem informações sobre quando ela receberá alta. A mãe ainda não sabe os detalhes do que ocorreu com seu filho. Para poupá-la, os familiares não deram essas informações para ela. “A mãe ainda não sabe de detalhes dessa história monstruosa. Estamos preservando-a dos detalhes”, disse uma tia.

image “O que eu quero é Justiça", declarou o pai do bebê, Roberto Carlos Lemos. (Reprodução Facebook)

Uma amiga da família informou que, mais tarde, os parentes do bebê irão até o IML para saber quando o corpo será liberado. A Redação Integrada apurou que, por enquanto, não há previsão para a liberação do corpo do bebê. É que o corpo ainda não foi necropsiado e, até o momento (11h37), nenhum parente compareceu ao IML para a realização das formalidades legais A princípio, o casal Roberto Carlos Feitoza Lemos e Daira Oliveira de Souza vai levar o corpo da criança para sepultamento em Ourém, onde a família reside, no nordeste paraense e distante 190 quilômetros de Belém.

Assista ao relato emocionante do caso:

Em relação ao caso do parto do bebê ocorrido nesta sexta (16), na Santa Casa de Misericórdia do Pará, o CRM-PA informa, por meio de sua assessoria de comunicação, que ficou ciente desse fato através da imprensa. “Ressaltamos que todas as denúncias que chegam ao nosso conhecimento através da mídia são apuradas de ofício, até formalização de denúncia, caso ocorra.  A tramitação desses procedimentos corre em sigilo, de acordo com o artigo 1º, do Código de Processo Ético Profissional Médico”, informou a assessoria de Comunicação do CRM-PA.

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