Vice-prefeito Edilson Moura analisa os 40 dias à frente da Prefeitura de Belém

Rotina de reuniões semanais prossegue igual, mesmo com afastamento de Edmilson Rodrigues para tratamento contra a covid-19

Abílio Dantas/ O Liberal

Há 40 dias, desde que o prefeito de Belém Edmilson Rodrigues (PSOL) foi diagnosticado com covid-19, dia 1º de outubro, o vice-prefeito Edilson Moura (PT) representa a administração municipal em eventos externos e, segundo afirma, segue o planejamento de ações acordado em reuniões com as secretarias municipais no primeiro semestre. “É um planejamento que vai sendo cumprido mensalmente. Eu só dei continuidade para aquilo que estava estabelecido, aos projetos que estavam planejados para serem executados por cada secretaria”, explica o vice-prefeito.

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Em entrevista ao Grupo Liberal realizada nesta terça-feira (9), Edilson Moura analisou o período, considerando que mesmo em tratamento Edmilson Rodrigues influiu em decisões. “Apesar do prefeito Edmilson estar com covid-19, isto não significa que ele não tenha participado em alguns momentos das discussões. Tudo o que ocorre na Prefeitura a gente sempre conversa com o Edmilson, seja através da chefia do gabinete, seja por meio da minha conversa com ele por telefone. Não é algo isolado. Eu normalmente estou cumprindo agendas públicas, que são aquelas que ele realmente não pode participar, por ter um problema de saúde e até pela necessidade de afastamento social”, descreve.

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Para sanar as dificuldades que surgem ao longo das semanas, o vice-prefeito afirma que são debatidas por um grupo de membros da gestão que se reúne para resolver os impasses eventuais da administração. “Naturalmente, quando o Edmilson pode ser ouvido através de um telefonema, fazemos assim e damos ciência a ele de todos os problemas, de todas as dificuldades”, afirma.

Um dos temas em que Edilson Moura atuou como representante externo da Prefeitura de Belém foi a execução das obras de macrodrenagem da Bacia da Estrada Nova. “Durante esse período participei de uma reunião com o BID (Banco Interamericano de Desenvolvimento), mas também estavam comigo o Promaben (Programa de Saneamento da Bacia da Estrada Nova), coordenado por Rodrigo Rodrigues, o secretário Cláudio Puty, da Segep (Secretaria Municipal de Coordenação Geral do Planejamento e Gestão). Participei da interlocução para apresentarmos o que estávamos pensando para o novo cronograma das obras da Bacia da Estrada Nova, e o BID concordou com a nossa proposição. A reunião foi há mais ou menos dez dias, de forma online, também com membros do Ministério da Economia, de Brasília. O certo é que aparamos as arestas, porque a contrapartida das obras (ao banco) não havia sido paga pela gestão anterior. Ainda neste siga colocado em prática o cronograma, tendo em vista também que as audiências públicas estão sendo realizadas pelo Promaben na área. Inclusive, participei há um mês, o Edmilson já estava doente, participei de uma audiência pública com os moradores da Bacia da Estrada Nova, para ouvi-los e informá-los sobre as obras que vamos desenvolver. Foi um debate muito proveitoso”, relata.

“Participei também da reunião da Frente Nacional dos Prefeitos", destaca o vice-prefeito. Segundo ele, a Frente congrega mais de 400 municípios brasileiros com mais de 100 mil habitantes e Belém é uma das participantes. “São municípios que possuem afinidades e problemas comuns. Dentro da Frente tem o chamado G100, que é o grupo formado por 112 municípios com uma grande quantidade de habitantes, mas uma renda per capta baixa, considerando sua quantidade de habitantes. Em função da ausência do Edmilson, eu também tive que participar dessa reunião”, explica.

De acordo com Edilson Moura, a equipe da Prefeitura está fazendo de tudo para preservar Edmilson no momento atual, de recuperação da infecção pelo vírus. “Nós sabemos que o Edmilson é muito agitado. Ele quer participar de tudo, ele deseja saber de tudo. Ele sempre é informado sobre todos os passos da Prefeitura, ele jamais ficou alheio, em nenhum momento, a não ser naqueles dois ou três dias em que ele não podia manter contato, mas em geral ele sempre opina. E ele confia muito na equipe. Comigo, particularmente, nós temos uma relação antiga, uma relação de confiança, de militância da década de 80, de movimento de professores. Também o fato de termos sido deputados juntos, na Assembleia Legislativa (Alepa), faz com que exista uma confiança mútua. Sei que o meu papel é de vice-prefeito e como vice-prefeito eu só vou substituí-lo eventualmente. Tudo o que fizer será sempre a partir de uma troca de ideias, a partir do que ele está pensando para o município de Belém”, conclui.

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