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Ucrânia agradece 'esforços' de Lula, mas reforça que não cederá nenhum centímetro de terra à Rússia

Presidente brasileiros sugeriu entrega da Crimeia, anexada pelos russos em 2014, como moeda de troca pelo fim da guerra

O Liberal

O porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da Ucrânia, Oleg Nikolenko, agradeceu publicamente ao presidente Lula por seus “esforços” em tentar encontrar uma solução para parar a agressão russa na região, mas o recado foi duro. Lula, em um café da manhã com jornalistas na última quinta-feira (6), afirmou que o presidente russo Vladimir Putin não poderia ficar com o “terreno invadido” na Ucrânia, mas que talvez não se discuta a Crimeia, uma das regiões ucranianas invadidas pela Rússia, mas que não foi o estopim da guerra.

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"A Ucrânia agradece os esforços do presidente do Brasil para encontrar uma solução para parar a agressão russa. Ao mesmo tempo, temos de notar claramente: a Ucrânia não comercializa os seus territórios", publicou Nikolenko.

A anexação da Crimeia pela Rússia aconteceu em 2014, mas a guerra na região começou no ano passado, após tropas russas invadirem outras localidades. A Ucrânia reforçou que não irá ceder nenhum centímetro de terra para a Rússia, e que não há nenhuma razão legal, política ou moral que justifique tal ação.

Lula defende a criação de um "clube da paz", formado por países responsáveis pelas negociações, e acredita que um acordo de paz entre a Rússia e a Ucrânia seja fundamental.

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