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Em live, Celso Sabino diz que expulsão foi injusta e mantém candidatura ao Senado

Ministro do Turismo afirmou ter "ficha limpa" e criticou intervenção no diretório do União Brasil no Pará; ele reiterou apoio ao projeto de Lula para 2026

Gabriel da Mota
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O ministro do Turismo, Celso Sabino, reagiu à sua expulsão do União Brasil, decidida na tarde desta segunda-feira (8), classificando o ato como "equivocado" e "injusto". Em transmissão ao vivo realizada nas redes sociais logo após a reunião da executiva nacional da legenda, Sabino afirmou que deixa a sigla de "cabeça erguida" e confirmou que manterá sua pré-candidatura ao Senado pelo Pará nas eleições de 2026.

Segundo o ministro, a decisão de permanecer no governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), motivo alegado para a expulsão, foi uma escolha pelo "melhor projeto para o país". Ele destacou os resultados econômicos e a necessidade de continuidade dos trabalhos às vésperas da COP 30.

"Saio hoje do União Brasil com a minha cabeça erguida. Porque saio com a minha ficha limpa, saio sem trazer comigo nenhuma mácula. Estou saindo do partido porque trabalhei pelo Brasil, pelo turismo, não me curvei e tive a coragem de enfrentar partidos políticos quando quiseram me obrigar a fazer o que eu não concordei", declarou Sabino.

Críticas à intervenção no diretório estadual

Além da expulsão, a executiva nacional determinou intervenção no diretório do União Brasil no Pará. Sabino criticou duramente a medida, chamando-a de "absurda". Ele argumentou que o diretório foi eleito regimentalmente e que, pela regra sucessória, o vice-presidente deveria assumir o comando em caso de vacância, o que não foi respeitado.

"Intervieram no diretório do estado do Pará sem que o diretório tivesse feito nada, nenhuma infração regimental, descumprindo qualquer tipo de determinação do partido. É uma decisão injusta, até absurda", afirmou o ministro.

Futuro político e eleições de 2026

Durante a live, Celso Sabino confirmou que segue como pré-candidato ao Senado e que está avaliando convites de diversas agremiações partidárias. Sem citar nomes, ele defendeu a necessidade de "alternativas" democráticas no estado, criticando indiretamente a formação de chapas únicas.

"Sigo na minha pré-candidatura ao Senado da República, ao lado do melhor presidente que o Brasil já teve. Defendo que a democracia precisa ter alternativas, opções para que o cidadão de bem possa comparar o trabalho e, assim, fazer a melhor escolha possível dos seus representantes", concluiu.

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Política
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