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Servidores estaduais são presos após descoberta de movimentações de quase R$ 6 milhões no Pará

Na ação realizada em Belém, Castanhal e Colares, foram cumpridos três mandados de prisão preventiva e outros cinco de busca e apreensão

O Liberal
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Três servidores do Instituto de Gestão Previdenciária e Proteção Social do Estado do Pará (IGEPPS), dois deles inativos e um outro ativo, foram presos preventivamente nesta quarta-feira (22), pela Polícia Civil do Pará, durante a operação “Infiltrado”. A ação policial aconteceu em Belém, Castanhal e Colares, e foi consequência da detecção do IGEPPS. Alterações suspeitas no sistema de contracheques do Instituto levaram à descoberta de movimentações ilícitas para os contracheques de dois servidores inativos, totalizando cerca de R$ 6 milhões, segundo a PC.

Durante a operação - que teve objetivo de desarticular uma associação criminosa envolvida em peculato, corrupção passiva, inserção de dados falsos em sistema de informação e lavagem de dinheiro-, foram apreendidos notebooks, armas de fogo, munições e celulares, que são peças fundamentais para o prosseguimento das investigações. Além dos três mandados de prisão preventiva, a PC cumpriu outras cinco ordens judiciais de busca e apreensão

“As investigações levaram à prisão de um servidor ativo, que era responsável por fazer as alterações no sistema e dois inativos que recebiam os valores. Agora faremos a análise de todo o material apreendido para identificar se há outros envolvidos”, explicou a delegada Vanessa Lee, diretora de Estadual de Combate à Crimes Cibernéticos.

A ação, que contou com a participação de policiais militar e um perito policial, foi coordenada pela Divisão de Combate a Crimes Econômicos e Patrimoniais Praticados Por Meios Cibernéticos (DCCEP), vinculada à Diretoria Estadual de Combate a Crimes Cibernéticos (DECCC).  “A ação policial evidencia o compromisso da Polícia Civil do Pará em combater o crime cibernético e proteger a sociedade e órgãos governamentais de práticas criminosas que utilizam tecnologia para fraudar e desviar recursos públicos”, afirmou o delegado-geral de Polícia do Pará, Walter Resende.

A redação integrada de O Liberal solicitou um posicionamento do IGEPPS sobre o caso e aguarda retorno.

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