Réu pega 13 anos de prisão por assassinar o homem com quem dividia a amante
Ele estava envolvido em um triângulo amoroso que envolvia a vítima e uma mulher

Seis anos após o crime, Lucas Silva sentou no banco do réus do Tribunal do Júri, nesta segunda-feira (30), e, após horas de julgamento, foi condenado a 13 anos de prisão, pena base, por matar com 23 golpes de facão o homem com quem compartilhava a mesma mulher, em Belém.
Os 13 anos determinados pela Justiça foram reduzidos para oito anos, em razão de alguns adventos, a exemplo da confissão do réu e também pelo fato de os jurados terem concordado que o crime foi privilegiado, o que diminuiu a pena em menos um terço.
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A Justiça considera como homicídio privilegiado o fato de uma pessoa matar a outra, impelido por um motivo de relevante valor social ou moral, ou sobre o domínio de violenta emoção, logo após a injusta provocação da vítima, diz-se que cometeu um homicídio privilegiado. Assim, a pena pode ser diminuída.
Lucas Silva deu 23 golpes de facão em Osvaldino dos Santos, em um crime supostamente motivado pelo fato de os dois compartilharem a mesma mulher como amante. Tudo aconteceu no meio da rua, do conjunto residencial Mestre Verequete, no distrito de Icoaraci, em Belém, em 4 de fevereiro de 2016.
O defensor público de Lucas Silva sustentou no julgamento a tese de legítima defesa, mas foi derrotado pela acusação. No entanto, o defensor apresentou como tese suplementar, na tentativa de conseguir reduzir a pena menor, o argumento do homicídio privilegiado e se saiu vitorioso com essa alegação de certas circunstâncias terem colaborado para o homicídio.
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