Paraenses presos em Portugal: confirmado o nome do 3º preso por tráfico internacional de drogas
O jovem é Nilson de Souza Castro Neto, conforme informaram fontes ligadas às autoridades portuguesas
Com a operação desencadeada pela Polícia Federal e Polícia Judiciária de Portugal e Europol, na manhã desta quarta-feira (5), com ordem de busca e apreensão em quatro municípios do Pará, foi confirmado que mais um paraense está detido em Lisboa, aumentando para três o número de paraenses detidos durante operação realizada em junho deste ano contra o tráfico internacional de drogas. O terceiro acusado é o paraense Nilson de Souza Castro Neto, conforme informaram fontes ligadas às autoridades portuguesas.
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O jornal Expresso, de Portugal, revelou em reportagem também desta quarta que duas pessoas foram presas com o contêiner contendo 320 quilos de cocaína escondida junto à carga de açaí, que saiu de Vila do Conde em Barcarena. E, uma semana depois - conforme aponta o jornal português - foi preso um terceiro, "um Policial Militar, quando tentava fugir do país rumo ao Brasil. Os três encontram-se atualmente em prisão preventiva em Portugal", informa o jornal.
Os dois jovens são o empresário Marco Antônio Faria Júnior, que tem negócios em Barcarena, nordeste do Pará e que já tinha sido confirmado pelas autoridades e, agora, veio à tona o nome de Nilson de Souza Castro Neto, conhecido como "Nilsinho". Nas redes sociais, o jovem afirma, em sua biografia, que é nutricionista e mostra uma vida de luxo e viagens nas publicações. A última postagem foi em 23 de junho deste ano, na semana em que foi preso. “Nilsinho” aparece em uma festa ao lado de amigos e diz: “a última pra fechar com os melhores”.
Já o policial militar é o tenente da Polícia Militar do Pará (PMPA) Aderaldo Pereira de Freitas Neto, mais conhecido como Freitas, detido uma semana depois de Nilson e Marco Antônio.
O trio foi preso no âmbito da operação “Norte Tropical” e está custodiado no Estabelecimento Prisional de Caxias (EP Caxias), que fica nos arredores de Lisboa. O complexo prisional é de alta segurança e atualmente mantém cerca de 400 presos.
Por nota, previamente divulgada sobre o caso, a Polícia Judiciária de Portugal informa que há “...fortes suspeitas de integrarem uma organização criminosa que se dedica à introdução de grandes quantidades de cocaína no continente europeu”.
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A Polícia Militar do Pará foi acionada para prestar esclarecimentos sobre a situação de Aderaldo, que teve o pedido de expulsão formalizado pela Promotoria de Justiça Militar do Pará. Por meio de nota, a PM respondeu apenas o seguinte: “a Corregedoria da Polícia Militar do Pará está atuando dentro de suas atribuições legais, tendo em vista o sigilo do processo”. O policial, inclusive, continua recebendo o salário, de cerca de 13 mil reais.
A reportagem do Grupo Liberal tentou contato com as defesas dos três acusados, mas ainda não teve retorno.
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